CCJ pode votar penas maiores para roubo e receptação de cabos de energia — Rádio Senado
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CCJ pode votar penas maiores para roubo e receptação de cabos de energia

A Comissão de Constituição e Justiça pode votar, em 2024, o projeto de lei (PL 2459/2022), da senadora Leila Barros (PDT-DF), que aumenta as penas para o furto de cabos utilizados para o provimento de energia, telefone, TV ou internet. A proposta aumenta a pena em um terço e dobra a punição para a receptação desses materiais. Em agosto do ano passado, o Senado aprovou um projeto de lei semelhante (PL 4997/2019), do senador Lucas Barreto (PSD-AP). Essa proposta seguiu para a Câmara dos Deputados.

19/01/2024, 12h53 - ATUALIZADO EM 19/01/2024, 12h54
Duração de áudio: 01:24
ssp.rs.gov.br

Transcrição
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA PODE VOTAR, EM 2024, PROJETO QUE AUMENTA AS PENAS PARA O FURTO DE CABOS UTILIZADOS PARA O PROVIMENTO DE ENERGIA, TELEFONE, TV OU INTERNET. PROPOSTA AUMENTA A PENA EM UM TERÇO E DOBRA A PUNIÇÃO PARA A RECEPTAÇÃO DESSES MATERIAIS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A Comissão de Constituição e Justiça pode votar, em 2024, projeto de lei da senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que aumenta em um terço a pena para furtos de bens utilizados na prestação de serviços públicos, como os fios de transmissão de energia ou cabos utilizados por provedores de internet e empresas de TV e telefonia. A proposta também dobra a pena para o crime de receptação desses materiais. Em agosto do ano passado, a CCJ e o Senado aprovaram projeto de lei semelhante, do senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá. Ele destacou a importância de punir com mais rigor não só o ladrão, mas o receptador. A gente está aumentando a pena a partir do roubo, porque, na verdade, isso virou um comércio monstruoso, em que quem rouba atende o pedido do receptador, ou seja, ele precisa de tantas toneladas de cobre. E aí virou um comércio imenso, que não tem controle. O projeto aprovado no ano passado pelos senadores também agravava a pena para o roubo, que é o furto praticado com violência, e admitia que as prestadoras de serviços pudessem pleitear junto às agências reguladoras atenuantes no caso de descumprimento de metas por conta da subtração dos fios e cabos. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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