Líder da Bancada Femina no Senado avalia ano de 2023
A líder da bancada femina no Senado, Daniella Ribeiro (PSD-PB), avalia que 2023 foi um ano de muito trabalho para todas as senadoras. A senadora disse ainda que a existência desse bloco demonstra que apesar de divergências partidárias, as parlamentares permaneceram unidas e produtivas na defesa das mulheres brasileiras.
Transcrição
A BANCADA FEMININA DO SENADO NUNCA FOI TÃO GRANDE COMO AGORA: SÃO 15 PARLAMENTARES, DE DIFERENTES PARTIDOS E CORRENTES POLÍTICAS.
A LÍDER DA BANCADA AVALIOU O ANO DE 2023 COMO POSITIVO PARA AS PAUTAS EM DEFESA DAS MULHERES, MAS APONTOU A NECESSIDADE DE AVANÇOS NO COMBATE À VIOLÊNCIA POLÍTICA. OS DETALHES, COM A REPÓRTER LUANA VIANA:
A bancada feminina do Senado é composta, atualmente, por 15 senadoras, o maior número da história do país. Apesar das eleições de 2022 terem reduzido o número de senadoras eleitas para 11, assumiram o cargo 4 mulheres suplentes de senadores nomeados para os ministérios do governo Lula.
Ao fazer um balanço do ano de 2023, a líder da bancada, Daniella Ribeiro, do PSD da Paraíba, destacou presença ativa das senadoras nos debates das comissões e do plenário. Ela ressaltou, no entanto, que ainda há de projetos que precisam avançar, como o aperfeiçoamento da lei que combate a violência política contra as mulheres:
Daniella Ribeiro: "Muitas, inclusive por mudança de legislatura, estão, chegando cada um com as suas ideias, suas sugestões e muitos projetos de lei foram aprovados. Nós trabalhamos, temos trabalhado bastanteisso vai até março. Conseguimos ter o protagonismo dessas mulheres, cada uma nas suas comissões. Dá pra gente melhorar ainda mais a lei para que a tipificação do crime tenha mais segurança, como aconteceu com o crime de bullying. você teve testemunhas, você e se se é reiterado, né, pra que a gente possa fazer com que esses que ainda não compreenderam da importância da mulher na política possam parar com esse tipo de atitude".
Daniella destacou, também, que pelo fato da bancada feminina ser pluripartidária, elas possuem suas discordâncias, mas permanecem unidas na defesa das mulheres.
Daniella RIbeiro: "Então, acho que a gente tem que concluir com algumas ações que a gente tem feito, em relação ao trabalho. Foi um ano de muito trabalho para todas as mulheres, mas sempre estivemos muito unidas, muito firmes em defender as pautas, que é o que nos une, porque em outros temas, tem coisas que não concordamos, mas se é um tema que nos une, é defender as mulheres".
A bancada feminina foi criada em março de 2021 por meio de um Projeto de Resolução que garantiu a participação das senadoras no colégio de líderes, que decide o que será prioridade de votação no Senado. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Luana Viana.