Senado aprova inclusão de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
O Senado aprovou a inclusão do nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (PLC 63/2018). Margarida era líder sindical no campo e foi assassinada em 1983. O senador Paulo Paim (PT-RS) ressaltou que Margarida é uma inspiração. A proposta segue para a sanção presidencial.
Transcrição
LOC: O NOME DE MARGARIDA ALVES DEVE SER INCLUÍDO NO LIVRO DE HEROIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA.
LOC: A HOMENAGEM À LIDER SINDICAL ASSASSINADA EM 1983 FOI APROVADA PELO SENADO E SEGUE PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE.
O Senado aprovou a inclusão do nome de Margarida Alves no livro de heróis e heroínas da Pátria. A paraibana Margarida Alves foi líder sindical na zona rural e foi assassinada em sua casa em 12 de agosto de 1983 a mando de fazendeiros. Seu nome é homenageado na Marcha das Margaridas, manifestação de mulheres do campo que ocorre a cada 4 anos em Brasília. O relator da homenagem, senador Paulo Paim, afirma que Margarida é uma inspiração.
Paim - Sem dúvida oportuna, pertinente a inscrição do nome de Margarida Alves no livro dos heróis e heroínas da pátria, para que mulheres e meninas, em especial da zona rural, possam se reconhecer na história daquela que dizia que nunca fugiria de um bom debate, da luta.
O livro de Heróis e Heroínas da Pátria foi criado em 1992 e fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes em Brasília. A proposta segue para a sanção presidencial. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.