Flash: Ex-ministro de Bolsonaro chama “minuta do golpe” de absurdo e fantasia
Apesar do habeas corpus, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, respondeu às perguntas dos parlamentares. Ele negou qualquer ingerência política nas Polícias Federal e Rodoviária Federal. Anderson Torres classificou de fantasiosa e aberração jurídica a chamada minuta do golpe. Em relação aos ataques do dia 8 de janeiro, Anderson Torres disse que a viagem aos Estados Unidos decidida em novembro só ocorreu após informações de que não haveria ataques.
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Transcrição
EX-MINISTRO DE BOLSONARO CHAMA “MINUTA DO GOLPE” DE ABSURDO E FANTASIA.
O EX- SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL NEGA OMISSÃO NOS ATAQUES AO CITAR DESCUMPRIMENTO DE PROTOCOLO POR DIVERSAS AUTORIDADES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Apesar do habeas corpus, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, respondeu às perguntas dos parlamentares. Negou qualquer ingerência política nas Polícias Federal e Rodoviária Federal, apesar das blitzen no segundo turno em redutos eleitorais do presidente Lula, que, segundo ele, foram iniciativas da PRF e que não impediram eleitor de votar. Anderson Torres classificou de fantasiosa e aberração jurídica a chamada minuta do golpe. Ao dizer que desconhece o autor e que seria descartado, disse que o documento foi parar na casa dele junto com outros papeis que seriam analisados. Em relação aos ataques do dia 8 de janeiro, Anderson Torres disse que a viagem aos Estados Unidos decidida em novembro só ocorreu após infomações de que não haveria ataques.
Quando eu viajei, não havia informação de inteligência. O Protocolo de Ações Integradas, se ele tivesse sido observado à risca, não teria ocorrido os fatos do dia 8 janeiro. Viajei extremamente tranquilo por esses dois fatores: primeiro, as imagens do acampamento daquele dia, e segundo, o PAI, que ficou assinado com as determinações para as instituições e órgãos e agências trabalharem no dia do oito de janeiro.
Anderson Torres declarou ainda que nunca questionou o resultado das eleições e que colaborou com o governo de transição.