Nova política de preços da Petrobras repercute no Senado — Rádio Senado
Combustíveis

Nova política de preços da Petrobras repercute no Senado

A nova política de preços dos combustíveis da Petrobras repercutiu entre os senadores. Alguns elogiaram as medidas. Outros estão preocupados com as consequências das mudanças no longo prazo. A nova política acaba com a subordinação dos valores nas bombas à variação do dólar e do barril no mercado internacional.

19/05/2023, 13h40 - ATUALIZADO EM 19/05/2023, 13h41
Duração de áudio: 02:09
Getty Images/iStockphoto/direitos reservados

Transcrição
A NOVA POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRAS REPERCUTIU NO SENADO. A ESTATAL RESOLVEU ACABAR COM A CHAMADA PARIDADE INTERNACIONAL PARA QUE OS PREÇOS NAS BOMBAS NÃO SUBAM COM A ALTA DO DÓLAR. REPÓRTER PEDRO PINCER A nova política de preços dos combustíveis anunciada pela Petrobras repercutiu entre os senadores. Alguns elogiaram o fim da paridade de importação, que vigorava desde outubro de 2016. Pela regra, o dólar e a cotação do petróleo influenciavam diretamente no preço da gasolina e do diesel vendidos no Brasil. A Petrobras também anuncou uma redução nos valores cobrados nas bombas. O litro da gasolina vai ficar 12,6% mais barato nas refinarias. Para o diesel, a queda será de 12,8%. O botijão de gás de treze quilos também devrá ficar 21% mais barato. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, apontou as vantagens dos  preços sem a cotação do dólar e do barril no mercado internacional.  Primeiro, abrasileira os preços dos combustíveis, que antes estavam indexados pela moeda estrangeira. Era por isso que a gasolina no passado chegou a ser 8 reais, é por isso que o gás de cozinha, no passado, passou dos 130,140 reais. Tendo padrões nacionais para o controle dos preços dos combustíveis é possível impedir excessos que só penalizem o povo brasileiro. Já o senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, alertou para os riscos do que classificou como uma volta ao passado, quando os preços dos combustíveis foram congelados. São empresas privadas que importam, que repassam para os postos, que vendem para nós, para os caminhoneiros, para todo mundo. O que vai acontecer se você não manter esse preço de paridade internacional? Essas empresas, o dia em que comprar lá fora for mais caro do que aquilo que a Petrobras está cobrando aqui dentro do Brasil, elas não vão importar, simplesmente elas não vão importar. Nós vamos ter desabastecimento, vai faltar combustível A Comissão de Assuntos Econômicos decidiu ouvir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a nova política da preços. A data da audiência pública ainda será definida. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

Ao vivo
00:0000:00