15 anos de falecimento do ex-senador Arthur da Távola — Rádio Senado
Memória

15 anos de falecimento do ex-senador Arthur da Távola

Há 15 anos falecia Paulo Alberto Monteiro de Barros ou, como era popularmente conhecido, Arthur da Távola. Professor, advogado, escritor, jornalista e político brasileiro, um dos fundadores do PSDB, foi eleito para representar o Rio de Janeiro no Senado Federal em 1994, cumprindo oito anos de mandato. Escreveu 23 livros ao longo de sua trajetória e encabeçou dois projetos sobre música nos veículos de comunicação do Senado. Faleceu em 2008, aos 72 anos de idade.

08/05/2023, 17h33 - ATUALIZADO EM 08/05/2023, 17h33
Duração de áudio: 03:10
Arquivo/Agência Senado

Transcrição
NESTE DIA 9 DE MAIO SE COMPLETAM 15 ANOS DA MORTE DO EX-SENADOR ARTHUR DE TÁVOLA CONSIDERADO UM DOS MAIORES ORADORES DA HISTÓRIA DO SENADO, O POLÍTICO FALECEU EM 2008 EM DECORRENCIA DE PROBLEMAS CARDÍACOS. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA. Meu nome é Arthur da Távola, sou jornalista, sou escritor e fui deputado e senador. Hoje estou fora da política. Paulo Alberto Monteiro de Barros ou Arthur da Távola, foi um escritor, jornalista, professor, advogado e político brasileiro. Atuou na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, representando o estado do Rio de Janeiro. Nascido no Rio, Arthur era descendente de sírios pelo seu lado materno. Já pelo lado paterno, era descendente da família Monteiro de Barros, sendo o tetraneto do Barão de Paraopeba. A política sempre esteve presente em sua vida.  Iniciou os estudos em direito pela PUC - Rio, onde começou seu caminho na política, participando do movimento estudantil. Em 1960, foi eleito deputado constituinte pelo recém-criado estado da Guanabara. Durante a ditadura militar, foi perseguido e se exilou no Chile e na Bolívia, durante os quatro primeiros anos do regime.  Em 1968, voltou ao Brasil e começou a escrever uma coluna para o jornal Última Hora. Pouco tempo depois, adotou o codinome Arthur de Távola, uma homenagem ao Rei Arthur da Távola Redonda. Em 1972, iniciou uma coluna para O Globo. Enquanto jornalista, Arthur também escreveu para o jornal O Dia as chamadas "Crônicas da Vida”; trabalhou na Rádio MEC e foi o diretor da Rádio Roquette-Pinto.   Em 1987, foi eleito deputado e em 1988, ajudou a fundar o PSDB, partido pelo qual foi o líder da bancada na assembleia constituinte, onde lutou pela regulação das concessões de emissoras de rádio e televisão. Arthur também defendeu uma constituição que acolhesse a criança e o adolescente.  Que tenho, particularmente, o prazer de ter participado diretamente dessa defesa do menor, como relator que fui da comissão respectiva. Vejam só, o estado cria programas de atendimento especializado ao menor, garante a creche gratuita, toda a proteção ao menor contra qualquer forma de violência está garantida na Constituição. O direito à não exploração do menor, ou seja, não tomar o menor e colocá-lo a trabalhar antes da idade devida, ou seja, é um conjunto de medidas destinadas a proteger o menor. Foi presidente do PSDB e em 1995 chegou ao Senado Federal, onde foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso e permaneceu até 2003. No Senado, Arthur encabeçou dois programas musicais nos veículos de comunicação da casa, entre eles, “A música Erudita e seus Mestres”, na Rádio Senado e “Quem tem Medo de Música Clássica?” na TV Senado. Hoje a gente vai conversar sobre o piano e sobre o piano na música Brasileira, o piano na música popular e o piano tocado por uma música estrangeira como a música de Chopin, por exemplo. Ao longo de sua trajetória, Arthur escreveu 23 livros. O ex-senador faleceu em 2008, aos 72 anos de idade.Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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