Ministro do Desenvolvimento Social quer tirar o Brasil do mapa da fome e fortalecer a classe média — Rádio Senado
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Ministro do Desenvolvimento Social quer tirar o Brasil do mapa da fome e fortalecer a classe média

O ministro do Ministério do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse que o governo atua para que o Brasil saia do Mapa da Fome. Ele falou em audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos (CDH).

25/04/2023, 18h10 - ATUALIZADO EM 25/04/2023, 18h10
Duração de áudio: 03:33
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
O MINISTRODO DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL QUER TIRAR O BRASIL DO MAPA DA FOME E FORTALECER A CLASSE MÉDIA. WELLINGTON DIAS FALOU NESTA TERÇA-FEIRA SOBRE AS AÇÕES DA PASTA EM AUDIÊNCA PÚBLICA NO SENADO FEDERAL. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Em audiência pública conjunta das Comissões de Direitos Humanos e de Assuntos Sociais, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, defendeu ações para tirar o Brasil do mapa da Fome e da pobreza, assim como fortalecer a classe média. Ele explicou que a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, avalia as condições de um país por três anos para exclui-lo do Mapa da Fome. O Brasil havia saído deste mapa em 2014, mas retornou em 2015, situação que agravou a partir de 2020 com a pandemia. Entre as ações da pasta, está a utilização do Cadastro Único para a oferta de qualificação, de postos de trabalho e oportunidade de empreendedorismo às pessoas nele registradas, disse Wellington Dias. "Eu estou bastante animado. O desafio não é pequeno – tirar, de novo, o Brasil do mapa da fome, tirar novamente o Brasil do mapa da insegurança alimentar e nutricional e, ao mesmo tempo, garantir que a gente tenha as condições da redução de pessoas da extrema pobreza, da pobreza e ainda fazer crescer a classe média. E vamos precisar da Comissão dos Direitos Humanos e contar, é claro, com o Parlamento brasileiro”. Também o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, defendeu atuação do governo e do Congresso Nacional para garantir comida a todos os brasileiros.  "A desigualdade persiste. A cada vez mais, há poucas pessoas com muito e há milhões de pessoas com pouco. São desafios sem precedentes, ministro. Milhões estão sem trabalho, sem renda e sem acesso adequado aos serviços públicos básicos. É dever de todos nós unirmos forças e esforços para mudarmos este cenário." Esta é também a opinião do presidente da Comissão de Assuntos Sociais, senador Humberto Costa, do PT pernambucano.  "Fazer, realmente, do CadÚnico algo que expresse uma realidade. Estas iniciativas de promover, com o setor público e também com o setor privado, a abertura destas oportunidades me parece muito importante." A Constituição já prevê direitos sociais, a exemplo da alimentação, e o Executivo e o Parlamento devem assegurá-los, disse o senador Fabiano Contarato, do PT capixaba. Quando a Constituição assegura esses direitos sociais, compete a nós, políticos, e ao chefe do Executivo, o desafio de erradicar a pobreza e diminuir a desigualdade regional e social.” Também para a senadora Zenaide Maia, do PSD potiguar, combater a pobreza deve ser a prioridade do Congresso Nacional. “As decisões são políticas! Nós não temos esta quantidade de pessoas, quase a metade de população na pobreza e 55 milhões dependendo de Bolsa-Família porque Deus quis. Quem tem esta quantidade de gente com fome e desnutrida, eu acho que não tem uma agenda mais importante para este Congresso”. O ministro Wellington Dias ressaltou ainda que o governo está estruturando todas as áreas que impactam na segurança alimentar e nutricional dos brasileiros, como preços dos alimentos, para que o país possa sair do Mapa da Fome. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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