Sessão Especial homenageia vítimas do Holocausto — Rádio Senado
Plenário

Sessão Especial homenageia vítimas do Holocausto

O Plenário do Senado promoveu nesta terça-feira (18) Sessão Especial para homenagear as vítimas do holocausto, marcando o dia oficial de lembrança do Holocausto e do Heroísmo (Yom Hashoá ve Hagvurá, em hebraico). Para o senador Jaques Wagner (PT-BA), manter viva essa lembrança é cada vez mais fundamental para toda a humanidade.

18/04/2023, 19h03 - ATUALIZADO EM 18/04/2023, 19h03
Duração de áudio: 02:30
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
SESSÃO ESPECIAL LEMBRA HOLOCAUSTO E HEROÍSMO DO POVO JUDEU NA RESISTÊNCIA AO NAZISMO. PARA OS CONVIDADOS, MESMO DEPOIS DE 80 ANOS, COMBATER RACISMO E O ANTISSEMITISMO AINDA É FUNDAMENTAL. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Para marcar o Dia da Lembrança do Holocausto, o Senado fez uma sessão especial para homenagear as vítimas do genocídio com o objetivo de combater a indiferença, o antisemitismo, o racismo e a injustiça. A iniciativa partiu do senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, mas foi acompanhada por vários senadores, que justificaram a solenidade porque movimentos extremistas e ideologias negacionistas estão crescendo no Brasil e no mundo. Jaques Wagner - Lembrar para jamais esquecer": o mote dos movimentos que mantêm viva essa lembrança é cada vez mais fundamental para toda a humanidade, que vê, assustada, o ressuscitar de ideologias que muitos julgavam mortas. Ideologias extremistas que pregam a inferioridade dos adversários e a sufocação e eliminação de vozes discordantes, que negam os fatos históricos e tentam emplacar narrativas falaciosas. Participaram da sessão diversos convidados, entre eles o Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, a Coordenadora Educacional do Memorial do Holocausto de São Paulo, Sarita Sarue e André Lajst, Presidente do StandWithUs Brasil, instituição educacional sobre Israel e os conflitos no Oriente Médio. A sessão também contou com o depoimento de George Legmann, sobrevivente do campo de concentração de Dachau, construído pela Alemanha Nazista, em 1933. Emocionado, Legmann recordou os momentos de terror que foram vividos por ele e por seus familiares.  George Legmann - E eu represento aqui a voz de 1,5 milhão de crianças que não tiveram direito à vida. Foi o maior extermínio em massa que aconteceu. Não se compara a nenhum outro genocídio. Foi feita uma máquina para matar gente. Nós viramos números, os outros eram pessoas. Infelizmente, a humanidade não aprendeu, porque ainda tem governos que negam até hoje a existência do Holocausto. Em 19 de Abril de 1943, há 80 anos, alemães nazistas foram confrontados por judeus na Polônia. O movimento ficou conhecido como o Levante do Gueto de Varsóvia, considerado o mais importante da resistência judaica. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.

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