Senado aprova indicação de Jhonatan de Jesus para o Tribunal de Contas da União

Transcrição
O SENADO APROVOU A INDICAÇÃO DE JHONATHAN DE JESUS PARA O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. O DEPUTADO RORAIMENSE PRETENDE TRABALHAR EM COOPERAÇÃO COM O CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER PEDRO PINCER: O Senado aprovou nesta quarta-feira, com  setenta e dois votos a favor, dois contrários e uma abstenção, a indicação do deputado Jhonatan de Jesus, do Republicanos de Roraima, para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar do Congresso Nacional no controle externo da administração pública. A vaga foi aberta pela aposentadoria da ministra Ana Arraes, em julho. Ex-deputada de Pernambuco pelo PSB, ela integrou o tribunal entre 2011 e 2022. A indicação de Jhonatan de Jesus partiu da liderança do Republicanos na Câmara e contou com apoio de sete partidos - MDB, PDT, Podemos, PP, PSB, PSD e União - e de duas federações, PSDB-Cidadania e PT-PCdoB-PV. Ele foi escolhido pela Câmara com 239 votos, derrotando Fábio Ramalho, do MDB mineiro, que obteve cento e setenta e quatro votos e Soraya Santos, do PL do Rio de Janeiro, que teve setenta e cinco. Filho do senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, o deputado havia iniciado o quarto mandato, tendo sido, em 2022, o mais votado em Roraima, com 19.881 votos. Jhonathan de Jesus, que tem 39 anos e é médico, declarou, quando foi escolhido pela Câmara, que sua missão é reaproximar o Tribunal de Contas da União do Parlamento. O nosso foco é o Parlamento. É resgatar toda a origem do Tribunal de Contas. Assessorar, auxiliar, estar junto com os prefeitos, orientar. Essa é a nossa batalha, foi para isso que eu pedi o voto para os colegas, para ser a voz da Câmara dos Deputados no Tribunal de Contas da União Duas iniciativas de Jhonatan de Jesus na Câmara já se tornaram norma jurídica. Uma delas, a lei que promoveu mudanças nas regras para a transferência de terras da União aos estados de Roraima e Amapá. O senador Mecias de Jesus destacou a trajetória do indicado. Formado em medicina e concluindo o mestrado em gestão pública, tem conhecimento do funcionamento da administração pública, orçamento, finanças e legislação. Foi por quatro vezes eleito deputado federal, estando na história como um dos mais atuantes parlamentares do meu querido estado de  Roraima. A Constituição determina que, dos nove ministros do TCU, três são escolhidos pela Câmara, três pelo Senado e três pelo presidente da República. O projeto de decreto legislativo segue agora para promulgação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.