Maioria dos novos senadores assume primeiro mandato
Vinte e sete senadores tomaram posse nesta quarta-feira (1), com o mais velho deles, Otto Alencar, prestando o compromisso regimental em nome dos demais eleitos. Dezenove deles nunca exerceram mandato na Casa, cinco foram reeleitos e três voltaram à Casa após estarem no cargo, em períodos anteriores.
Transcrição
TOMARAM POSSE NESTA QUARTA-FEIRA 27 SENADORES, UM TERÇO DA COMPOSIÇÃO DO SENADO. CINCO DELES CONSEGUIRAM A REELEIÇÃO.
OUTROS QUATRO PARLAMENTARES FORAM EMPOSSADOS, MAS SE AFASTARÃO DA CASA POR SEREM MINISTROS DE ESTADO. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.
A renovação do Senado nas últimas eleições foi significativa: cerca de 80% dos 27 eleitos assumem o mandato pela primeira vez. Apenas cinco conseguiram a reeleição. A primeira reunião preparatória, destinada à posse dos senadores, começou por volta das três e vinte da tarde e contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais dos três Poderes, além de membros do corpo diplomático e demais convidados.
O senador reeleito Otto Alencar, do PSD da Bahia, mais velho entre os eleitos, foi chamado para prestar o compromisso regimental na tribuna em nome dos colegas e logo em seguida os outros 26 senadores se manifestaram dizendo “assim o prometo”.
Otto - Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
Otto Alencar foi o único senador da Região Nordeste a conseguir a reeleição. E são da região os quatro senadores que tomaram posse, mas vão se afastar porque são ministros de Estado. É o caso de Camilo Santana, do PT do Ceará, ministro da Educação, de Flávio Dino, do PSB do Maranhão, titular da pasta da Justiça e Segurança Pública, de Renan Filho, do MDB de Alagoas, ministro dos Transportes, e de Wellington Dias, do PT do Piauí, que está à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome, e já foi eleito senador em 2010. Efraim Filho, do União da Paraíba, Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, e Laércio Oliveira, do PP de Sergipe, assumiram o primeiro mandato no Senado.
Na Região Norte, Omar Aziz, do PSD de Amazonas, e Davi Alcolumbre, do União do Amapá, são os senadores reeleitos. Os outros parlamentares da região que tomaram posse nesta quarta-feira e chegam ao Senado pela primeira vez são Alan Rick, do União do Acre, Beto Faro, do PT do Pará, Jaime Bagattoli, do PL de Rondônia, Doutor Hiran, do PP de Roraima, e Professora Dorinha, do União do Tocantins.
Na Região Centro-Oeste a reeleição foi de Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso. Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, e Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, assumem seu primeiro mandato. Wilder Morais, do PL de Goiás, retorna ao Senado depois de ter sido senador entre 2012 e 2019. Já a Região Sudeste tem Romário, do PL do Rio de Janeiro, como senador reeleito. Cleitinho, do Republicanos de Minas Gerais, e Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, foram eleitos para um primeiro mandato enquanto Magno Malta, do PL do Espírito Santo, volta ao Senado depois de dois mandatos consecutivos, de 2003 a 2019.
Os três senadores da Região Sul empossados são novos na Casa: Sérgio Moro, do União do Paraná, Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, e Jorge Seif, do PL de Santa Catarina.
Para o cálculo da proporcionalidade partidária no Senado, a Mesa anunciou a composição da Casa com base no número total de senadores de 12 partidos após a cerimônia de posse. O PSD passa a ser a maior legenda, com 15 parlamentares, seguido do PL com 12. MDB está na terceira posição, com 10 enquanto PT e União têm 9 senadores cada um. A bancada do PP soma 6 parlamentares e a do Podemos 5. PSB e Republicanos têm 4 senadores cada um, PDT e PSDB, 3. A Rede conta com um senador. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.