Sergio Moro elenca prioridades do mandato que começa em 1° de fevereiro
Sergio Moro (União-PR) foi eleito senador pelo estado do Paraná nas Eleições Gerais de 2022 e vai assumir seu primeiro mandato em 1° de fevereiro de 2023. O paranaense promete um mandato que tenha como mote a melhora dos mecanismos de prevenção, detecção e responsabilização por atos de corrupção.
Transcrição
O SENADOR ELEITO SERGIO MORO ASSUMIRÁ EM PRIMEIRO DE FEVEREIRO SEU PRIMEIRO MANDATO LEGISLATIVO.
ALÉM DE DEFENDER PAUTAS CONTRA CORRUPÇÃO, ELE AFIRMA QUE ESTARÁ ENVOLVIDO EM TODOS OS ASSUNTOS RELEVANTES PARA O PAÍS. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
Sergio Fernando Moro é do União Brasil, tem 50 anos, foi jurista, magistrado e professor universitário. Formado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. Moro ficou conhecido nacionalmente quando atuou como juiz federal no julgamento de casos da Operação Lava Jato. Depois de deixar a magistratura, ocupou o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública durante parte do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Inicialmente filiado ao Podemos, migrou para o União Brasil para disputar a cadeira no Senado pelo Paraná. Em fevereiro, assumirá seu primeiro mandato legislativo.
No Senado, Moro promete defender uma agenda forte de anticorrupção, mas diz que não ficará restrito a esta pauta:
Então, eu tenho pautas bastantes específicas que fazem parte da minha história, que é o combate a corrupção e a integridade na política, essas são duas questões indissociáveis. E igualmente a segurança pública. Agora eu não vou ser um também senador de uma nota só. Quero estar envolvido em todos os assuntos que sejam relevantes para o país, parte da economia, política social, saúde, educação, ou seja, podem esperar um senador muito presente no cotidiano e nas atividades políticas dessa casa.
O senador eleito também elencou suas prioridades e afirmou que vai trabalhar com bastante diálogo com os outros senadores para colocar esses temas na Ordem do Dia:
Eu acho que são três pontos que nós tínhamos que trabalhar como prioridade. Primeiro, prisão em segunda instância, que é uma questão de justiça acima de tudo. O fim do foro privilegiado é outro. Não é porque agora fui eleito senador que vou passar a ser um defensor, ao contrário. Defendo a supressão total. E o terceiro ponto que nós temos que voltar a discutir é a autonomia das agências responsáveis pela investigação e combate ao crime.
A primeira suplência do senador eleito será ocupada por Luis Felipe Cunha e a segunda por Ricardo Augusto Guerra. Com Moro, a bancada do Paraná será formada pelos senadores Flávio Arns e Oriovisto Guimarães, ambos do Podemos. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.