PEC da Transição poderá ser votada na CCJ e no Plenário na quarta-feira — Rádio Senado
PEC da Transição

PEC da Transição poderá ser votada na CCJ e no Plenário na quarta-feira

O líder do PT, senador Paulo Rocha (PA), anunciou para quarta-feira a votação na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário do Senado da PEC da Transição. O relatório, no entanto, será discutido na terça-feira na CCJ. A proposta retira do Teto de Gastos R$ 198 bilhões pelo prazo de quatro anos. Mas o líder do governo, senador Carlos Portinho (PL-RJ), defendeu uma audiência pública com especialistas em finanças para debater os impactos da PEC antes de sua votação. O governo eleito corre contra o tempo já que a PEC ainda precisa ser votada pela Câmara dos Deputados.

01/12/2022, 14h24 - ATUALIZADO EM 01/12/2022, 14h24
Duração de áudio: 02:13
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
A PEC DA TRANSIÇÃO PODERÁ SER VOTADA NA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E NO PLENÁRIO DO SENADO. ALIADOS DE BOLSONARO VÃO TENTAR REDUZIR O VALOR E O PRAZO DO EXTRA TETO. REPORTER HERICA CHRISTIAN. Diante do tempo curto, os aliados do presidente eleito Lula tentam votar na quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário a PEC da Transição. A previsão é de que na terça-feira seja apresentado e discutido na CCJ o relatório da proposta, que retira do Teto de Gastos um montante de R$ 198 bilhões pelo prazo de quatro anos. O líder do PT, senador Paulo Rocha, do Pará, afirmou que até lá as negociações serão mantidas porque a prioridade é que a votação no Senado se encerre até quinta-feira.   Quase tudo pronto porque ainda está passando por um processo de negociação, que está sendo presidido pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre. E na terça-feira deverá ter uma sessão de debate e de proposições para entrar no meio de negociação e vá ao Plenário porque o objetivo é de votar na quarta-feira para mandar  imediatamente para a Câmara Federal. Já o líder do governo, senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, não acredita na votação rápida da PEC da Transição. Ao citar a falta de um ministro da Economia nomeado por Lula, Carlos Portinho defendeu um audiência pública para debater os impactos financeiros da proposta.  A gente precisa debater na CCJ, trazer especialistas para debater e mostrar os impactos, então eu acho muito otimista, sinceramente, essa previsão. Pode até passar na CCJ, num atropelo, o que seria muito ruim para a sociedade porque essa proposta compromete o futuro do país. Mas no Plenário, vai ser necessário 49 votsos. Então, é bom fazer a conta direito. Por alterar a Constituição, a proposta precisa ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e em duas votações pelo Plenário. Se houver acordo de líderes, o rito poderá ser encurtado para dois dias, como querem os aliados de Lula. A PEC da Transição, então, será encaminhada para a Câmara dos Deputados, que também terá pouco tempo para discutir e votar o projeto. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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