Presidente do Senado defende o fim do desmatamento
Ao participar de um evento na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Egito, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu o combate ao desmatamento ilegal no Brasil para que o país receba ajuda internacional. E espera que a chamada PEC da Transição possa destinar mais recursos para o meio ambiente.
Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE REPASSES INTERNACIONAIS PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DEPENDEM DA REDUÇÃO DO DESMATAMENTO.
RODRIGO PACHECO DEFENDE QUE A PEC DA TRANSIÇÃO DEVE RESERVAR DINHEIRO PARA O MEIO AMBIENTE. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Ao participar de um evento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Egito, a COP 27, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu o combate ao desmatamento ilegal no Brasil. Ele ponderou que assim que o País reduzir essa destruição, poderá cobrar o cumprimento de acordos internacionais que preveem repasses de recursos para a preservação ambiental em países em desenvolvimento.
Mas evidentemente é preciso ter algo que não é simplesmente uma esmola ou um beneplácito de ajuda gratuita ou filantrópica de países desenvolvidos a países em desenvolvimento. Mas um compromisso de se fazer a compensação financeira que o Brasi, assim como outros países desenvolvimentos, uma vez que combatam efetivamente o desmatamento ilegal poderão exigir o cumprimento desse acordo para que se possa ter aqui implementado aqueles investimentos de 100 bilhões de dólares por ano para a preservação ambiental. Isso é fundamental para o país.
Rodrigo Pacheco espera que a chamada PEC da Transição possa reservar mais recursos para o meio ambiente. E ao afirmar que o projeto que liberaria garimpo em terra indígena não será votado, o presidente do Senado espera um posicionamento do governo de transição sobre outras propostas relacionadas à área ambiental que estão na pauta. Entre elas, novas regras para o licenciamento ambiental, a regularização fundiária e a liberação de agrotóxicos.
Nós vamos estar unidos em um propósito comum de combater o desmatamento ilegal. Eu considero que a mineração em terra indígena é algo absolutamente indevido, não há necessidade disso para se fomentar e criar riqueza no Brasil. A modernização de licenciamento ambiental não pode ser um passe livre para projetos que sejam poluentes. A regularização fundiária pode existir, mas também não pode ser o passaporte da grilagem. Todos esses temas têm que ser levados muito a sério, tem que ter planejamento e uma boa equipe e terá no Congresso Nacional todo resposta para fazer políticas boas.
Rodrigo Pacheco também defendeu a votação do projeto que trata da compensação financeira para famílias que protejam o meio ambiente. Da Rádio Senado, Hérica Christian.