Vacinas vêm salvando vidas desde o século XVIII — Rádio Senado
Ciência

Vacinas vêm salvando vidas desde o século XVIII

O senador Guaracy Silveira (PP-TO) homenageou pesquisadores que ao longo dos séculos dedicaram seus estudos para o desenvolvimento de vacinas. Ele citou o inglês Edward Jenner que produziu aquela que é considerada a primeira vacina: a contra a varíola humana, em 1796. O senador também lembrou Albert Sabin que desenvolveu a vacina oral contra a poliomielite, conhecida no Brasil como “gotinhas”.

03/11/2022, 17h36 - ATUALIZADO EM 03/11/2022, 17h42
Duração de áudio: 04:36
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Transcrição
O SENADOR GUARACY SILVEIRA PRESTOU UMA HOMENAGEM AOS PESQUISADORES QUE DESENVOLVERAM VACINAS AO LONGO DA HISTÓRIA MUNDIAL A PRIMEIRA VACINA FOI PRODUZIDA EM 1796. SAIBA MAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E A IMPORTÂNCIA DAS VACINAS NA REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO As vacinas são produzidas justamente com o agente causador da doença, vírus ou bactéria. Porém, eles são aplicados no corpo humano em uma versão enfraquecida ou inativa, ou seja, morta. Assim, a forma severa da doença não atingirá o paciente, já que ele estará preparado com anticorpos disparados pelo contato com a vacina. A primeira vacina de que se tem registro é a contra a varíola humana, descoberta pelo médico inglês Edward Jenner, em 1796. Jenner percebeu que pessoas que ordenhavam vacas e tinham contato com a cowpox, varíola bovina, eram imunes à varíola humana. Seus estudos comprovaram que, ao inserir no corpo de uma pessoa saudável a secreção de um doente com varíola bovina, a pessoa saudável desenvolvia a doença em uma forma amena, com rápida cura, ficando imune à varíola humana. Por causa da experiência feita com os trabalhadores que ordenhavam as vacas, os imunizantes receberam o nome de vacina, palavra que vem do latim vaccinus   e significa “derivado da vaca”. O senador Guaracy Silveira do PP do Tocantins prestou uma homenagem a Edward Jenner e a outros pesquisadores que descobriram vacinas por meio de seus estudos, como o brasileiro Oswaldo Cruz, que desenvolveu a vacina contra a febre amarela: Quem, no mundo, pode dizer que não é devedor, por exemplo, a Edward Jenner,  chamado de pai da vacina, que descobriu os vírus antes de se saber que os vírus existiam? Ele criou justamente a vacina contra a varíola. Quem não é devedor a Louis Pasteur, médico francês que descobriu a vacina contra a raiva e foi um bacteriologista? Quem de nós não é devedor ao sanitarista Oswaldo Cruz? Guaracy lembrou também a importância da vacina contra  a  poliomielite. A primeira vacina contra pólio, injetável, foi desenvolvida por Jonas Edward Salk. Mas Albert Sabin conseguiu elaborar a vacina oral, que é mais eficiente, na década de 1960: Quem de nós não é devedor a Albert Sabin, aquele polonês americano que descobriu a vacina ou que trabalhou na vacina contra a poliomielite, a paralisia infantil? É difícil alguém de mais idade que não tenha na família quem não tenha sofrido ou sido contaminado ou até chegado à morte pela paralisia infantil. Eu mesmo tive um irmão que morreu por causa da paralisia infantil. A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença causada por um vírus chamado poliovírus que se instala no sistema nervoso e pode provocar paralisia.  A transmissão ocorre de pessoa para pessoa e por contato com objetos, água e alimentos contaminados. A pólio atinge principalmente crianças menores de cinco anos, mas adultos também podem contrair a doença. A vacinação é a única forma de evitar o contágio, por  isso, todas as crianças  com idade inferior a cinco anos devem ser vacinadas. A última campanha de vacinação contra a poliomielite no Brasil teve baixa adesão. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a FioCruz, instituição centenária criada para pesquisa e produção de soros e vacinas, a criança deve receber as três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. Já as doses de reforço, devem ser tomadas aos 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade.  É importante lembrar que essa e outras vacinas continuam disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, independentemente das campanhas. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro

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