Presidente do Senado conclama Lula a reunificar o país — Rádio Senado
Eleições 2022

Presidente do Senado conclama Lula a reunificar o país

Ao destacar a lisura das eleições, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, possa pacificar o país acabando com o ódio, intolerância, desrespeito e divergências. O líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), confirmou que as equipes de Bolsonaro e Lula farão a transição. Já o líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que a divisão do Brasil precisa ser superada por meio do diálogo entre as lideranças da direita e esquerda.

31/10/2022, 00h54 - ATUALIZADO EM 31/10/2022, 01h07
Duração de áudio: 02:49
Pedro Gontijo / Senado Federal

Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO PEDE A LULA QUE REUNIFIQUE O PAÍS PARA SUPERAR AS DIFICULDADES DA NAÇÃO, COMO A POBREZA E O DESEMPREGO. LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE HAVERÁ TRANSIÇÃO DA ATUAL GESTÃO E LÍDER DA MINORIA AFIRMA QUE A PRIORIDADE É ACABAR COM A DIVISÃO DO BRASIL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN Ao ressaltar que as eleições foram plenas e absolutas e que as urnas eletrônicas mostraram um resultado fidedigno, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, conclamou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a unificar o país. E ponderou que a postura do presidente Jair Bolsonaro poderá contribuir muito para o processo de união e pacificação do Brasil. É um balanço muito positivo do que foi esse processo eleitoral, mas ao mesmo tempo uma clara divisão da sociedade brasileira. O papel dos novos mandatários é seguramente o de buscarem reunificar o Brasil, encontrar através da união as soluções que são reclamadas pela sociedade brasileira, dando um basta ao ódio, à intolerância ao desrespeito, às divergências. E o exemplo dos mandatários, o exemplo das instituições, é fundamental que sejam dados para que a sociedade brasileira possa se unir novamente: Já o líder do governo, Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, lembrou, no entanto, que o presidente eleito não terá a maioria no Congresso Nacional. Mas antecipou que será feita a transição de governo. Um país muito dividido isso se confirmou. Um Congresso hostil ao novo presidente. O presidente Lula terá chance de reescrever sua história nesse cenário, num cenário adverso. Essa transição de governo do Poder Executivo não será a primeira nem será a última. É natural que as equipes de um lado e de outro possam se sentar, fazer a passagem das informações para que na mudança de governo, a gente possa continuar seguindo o caminho do crescimento. Ao também mencionar a divisão do País, o líder da minoria, senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande Norte, defendeu que os partidos aliados de Bolsonaro possam abrir o diálogo com o presidente eleito pelo bem do Brasil. É um país completamente diferente, temos que reconhecer que o país está partido ao meio. Esse é o trabalho que vai ser feito por todos nós dos dois lados de reconstrução de pontes, de compreensão, de tolerância, também voto de confiança não somente ao presidente Lula, mas a todas as pessoas estão juntas com ele nessa missão de governar o Brasil. É preciso que a gente se acostume com o pêndulo político, com a oscilação do pêndulo político: direita, esquerda. Uma das prioridades do presidente eleito no Congresso Nacional será a votação do Orçamento Geral da União de 2023 para a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600, o reajuste real do salário mínimo, além de recursos para as áreas da cultura e ciência e tecnologia. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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