Há 30 anos goleiros eram proibidos de receber com as mãos recuos de jogadores de seu próprio time — Rádio Senado
Futebol

Há 30 anos goleiros eram proibidos de receber com as mãos recuos de jogadores de seu próprio time

Em 1992 houve uma alteração nas regras do futebol que afetou diretamente os goleiros. Eles não poderiam, a partir daquele momento, receber com as mãos recuos feitos com os pés pelos jogadores do seu próprio time. A mudança exigiu novas habilidades para os goleiros e ressaltou a importância dos treinadores da posição. A regulamentação dos treinadores de goleiros chegou a ser debatida no Congresso Nacional (PLS 258/2000).

13/10/2022, 13h05 - ATUALIZADO EM 13/10/2022, 13h05
Duração de áudio: 01:25
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Transcrição
EM 1992 ACONTECEU UMA ALTERAÇÃO NA REGRA DO FUTEBOL QUE MUDOU DE FORMA SUBSTANCIAL UMA DAS POSIÇÕES DO JOGO. O GOLEIRO PASSOU A NÃO PODER MAIS RECEBER COM AS MÃOS RECUOS FEITOS COM OS PÉS POR JOGADORES DO PRÓPRIO TIME. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE. Em 1992 uma regra do futebol foi alterada e mexeu com o andamento do jogo. A partir daquele ano o goleiro não poderia mais pegar com as mãos bolas recuadas pelos pés de jogadores de seu próprio time. A ideia da mudança foi dar mais dinâmica ao jogo e evitar a chamada cera, quando goleiros e jogadores faziam diversas vezes o recuo apenas para ganhar tempo. Essa mudança exigiu novas habilidades dos goleiros, como uma maior capacidade de jogar com os pés. E aí a figura do treinador de goleiros ficou ainda mais em evidência. Em 2000, o então senador Maguito Vilela, do MDB de Goiás, apresentou um projeto que visava regulamentar a profissão de treinador de goleiros no futebol nacional. Maguito Vilela - A questão do reflexo, a questão da agilidade, é a questão do preparo físico mesmo. Olha, um goleiro salva um país numa Copa do Mundo. Se ele estiver bem treinado, se ele estiver com os reflexos apurados, ele é capaz de dar o título, como o Taffarel deu para o Brasil. O projeto de Maguito foi aprovado pelo Senado, mas não passou pela Câmara dos Deputados, sendo arquivado em 2004. Maguito Vilela morreu em janeiro de 2021 após complicações decorrentes da covid-19. Ele tinha 71 anos e havia sido eleito prefeito de Goiânia 45 dias antes. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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