IFI avalia cenário econômico e fiscal para 2023
O Próximo governo enfrentará o desafio de pagar aumento no Auxílio Brasil sem estourar o Teto de Gastos. A avaliação é da Instituição Fiscal Independente do Senado, que diz que a saída poderá ser reduzir despesas em outras áreas ou alterar as próprias regras do Teto.

Transcrição
PRÓXIMO GOVERNO ENFRENTARÁ DESAFIO DE PAGAR AUMENTO NO AUXÍLIO BRASIL SEM ESTOURAR TETO DE GASTOS.
A AVALIAÇÃO É DA INSTITUIÇÃO FISCAL INDEPENDENTE DO SENADO, QUE APONTA PARA A REDUÇÃO DE DESPESAS EM OUTRAS ÁREAS OU MUDANÇA NAS REGRAS DO TETO DE GASTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A diretora da Instituição Fiscal Independente, Vilma da Conceição, trabalha com uma previsão de crescimento econômico de 2,6% para este ano e de 0,6% em 2023. Se houver um pacote de estímulo para o consumo, com desonerações e outras medidas, o PIB poderá aumentar 1%. Número ainda insuficiente, explicou Vilma, para ficar dentro do Teto de gastos.
Se o benefício do Auxílio Brasil for pago no mesmo montante pago neste ano no próximo exercício. Respeitando o teto de gastos a gente teria que necessariamente cortar despesas em outras áreas. Isso poderia provocar problemas na máquina pública, shutdown da máquina pública.
Vilma da Conceição lembrou que o teto de gastos já sofreu diversas modificações desde a sua criação, em 2016. Para não comprometer o funcionamento da máquina pública e garantir o auxílio de 600 reais, o governo teria que promover, mais uma vez, mudanças no arcabouço das regras fiscais. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.