Participação de mulheres na disputa ao Senado cresce, mas número de eleitas é menor — Rádio Senado
Eleições 2022

Participação de mulheres na disputa ao Senado cresce, mas número de eleitas é menor

Na comparação com a última renovação de um terço do Senado, em 2014, a participação feminina na disputa cresceu: 22,5% este ano contra 18,9%. Mas foram quatro senadoras eleitas em 2022, enquanto cinco conquistaram o mandato em 2014.

03/10/2022, 18h08 - ATUALIZADO EM 03/10/2022, 18h08
Duração de áudio: 02:04
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
ENTRE OS 27 ELEITOS PARA O SENADO EM 2022, APENAS QUATRO MULHERES VENCERAM AS DISPUTAS NOS ESTADOS. NO ENTANTO, MAIS MULHERES CONCORRERAM AO CARGO NO COMPARATIVO COM 2014. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. A última vez em que foi renovado somente um terço do Senado, ou seja 27 cadeiras, em 2014, cinco mulheres foram eleitas para o cargo. O número é maior do que o de senadoras eleitas nesse domingo: apenas quatro.   A boa notícia é que nas eleições deste ano, a participação das mulheres na disputa alcançou 22,5% do total de candidatos ao Senado. Em 2014 o percentual feminino no pleito era de 18,9%. Das quatro senadoras eleitas, três são da base aliada do governo e uma da oposição: a pernambucana Teresa Leitão, do PT, que conquistou mais de dois milhões de votos. Professora Dorinha, do União de Tocantins, ganhou a disputa com Kátia Abreu, senadora que tentava a reeleição. Já a atual deputada Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, que atuou como ministra da Agricultura do atual governo até maio deste ano, tornou-se senadora com o maior percentual de votos entre as quatro eleitas: pouco mais de 60%. Mas foi Damares, do Republicanos do Distrito Federal, que surpreendeu na disputa. Ela ganhou de Flávia Arruda, candidata do PL, partido do presidente Bolsonaro, com quase 300 mil votos de diferença depois de passar a maior parte do período eleitoral atrás nas pesquisas. Damares Alves chega ao Senado com muitos planos, conforme disse em entrevista à TV Senado: DAMARES Fazer as grandes discussões que o Senado não pode mais se afastar delas. A reforma do Código Penal tem que ser de verdade, fazer uma revisão também no Estatuto do Idoso. Nós também queremos fazer um grande pacto pela criança. Primeiro projeto de resolução: a criação de uma comissão permanente da criança e do adolescente dentro do Senado Federal. É isso que eu prometi pro povo, é isso que eu vou fazer. Estou chegando para essa nova proposta da nova política, das novas ideias. O povo do DF quer a nova política. A posse das senadoras, assim como a dos outros 23 senadores, acontece em 1º de fevereiro de 2023. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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