Congresso inaugura exposição "200 anos de Cidadania: O povo e o Parlamento" — Rádio Senado
Cultura

Congresso inaugura exposição "200 anos de Cidadania: O povo e o Parlamento"

O Congresso Nacional vai inaugurar no próximo dia 8 a exposição "200 Anos de Cidadania: O povo e o Parlamento", organizada em conjunto pelo Museu do Senado e o Centro Cultural da Câmara dos Deputados. A mostra busca expor um caminho próprio para repensar a Independência e a evolução dos direitos sociais conquistados pelos brasileiros no decorrer dos anos. A exposição estará aberta para visitação do dia 10 de setembro a 1º de dezembro, no Salão Negro do Congresso Nacional.

05/09/2022, 19h19 - ATUALIZADO EM 06/09/2022, 09h34
Duração de áudio: 02:10
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A EXPOSIÇÃO '200 ANOS DE CIDADANIA: O POVO E O PARLAMENTO' SERÁ ABERTA NO DIA 08 DE SETEMBRO NO CONGRESSO NACIONAL LOC: A MOSTRA FAZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA E SERÁ ORGANIZADA EM CONJUNTO PELO MUSEU DO SENADO E O CENTRO CULTURAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. A exposição retrata a evolução dos direitos civis, políticos, sociais, étnicos-raciais e coletivos, até as conquistas legislativas mais recentes de pessoas com deficiência, crianças e jovens, idosos e integrantes da comunidade LGBTQIA+. A mostra é mais evento em comemoração ao Bicentenário da Independência. A maior parte da exposição é formada por acervos das bibliotecas da Câmara e do Senado, já que a exposição quer mostrar os 200 anos da Independência pela ótica do Parlamento. Dentre os diversos materiais expostos, haverá o manuseio público da réplica da primeira Constituição Brasileira, de 1824, e das outras seis Cartas que o País teve desde a sua Independência, além de cédulas e moedas históricas cedidas pelo Museu de Valores do Banco Central. O curador da exposição, Sylvio Costa, conta que a mostra dos 200 anos da Independência procura mostrar e valorizar todos os responsáveis pelo processo de emancipação do Brasil. 50 anos atrás, o Brasil vivia uma ditadura militar e o governo da época investiu pesadamente nas comemorações dos 150 anos da Independência, numa linha de Ufanismo e Exaltação a Dom Pedro I, que era o presidente apresentado como o autor quase que solitário do processo de emancipação do Brasil.  Com a exposição tentamos mostrar que a Independência foi algo bem mais complexo e teve o envolvimento de várias autores. Também tomamos a Independência não como ponto de chegada, mas como ponto de partida para a história que a exposição conta. Sylvio Costa diz ainda que há várias maneiras de contar a história da Independência do Brasil, mas um ponto indiscutível é que somente a partir da Constituição de 1988 o conceito de cidadania foi expandido, reconhecendo direitos negados por muito tempo. A exposição será inaugurada no dia 8 de setembro, após a sessão solene para comemorar o Bicentenário da Independência no Brasil e ficará aberta ao público a partir do dia 10 de setembro até primeiro de dezembro, no Salão Negro do Congresso Nacional. Sob a supervisão de Maurício de Santo, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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