Sociedade Brasileira de Diabetes alerta para os riscos em gestantes — Rádio Senado
Saúde

Sociedade Brasileira de Diabetes alerta para os riscos em gestantes

A Sociedade Brasileira de Diabetes alerta para os cuidados na gravidez a fim de evitar a diabetes gestacional. Especialistas citam o acompanhamento médico e exames para observar os índices glicêmicos. Se a doença for identificada no começo, maiores são as chances de um tratamento efetivo e menores riscos para a mãe e o bebê.

16/08/2022, 14h44 - ATUALIZADO EM 16/08/2022, 16h16
Duração de áudio: 01:31
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Transcrição
A SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES FAZ UM ALERTA PARA AS GESTANTES EVITAREM RISCOS DA DOENÇA PARA ELAS E PARA OS BEBÊS. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. A diabetes gestacional ocorre porque o pâncreas não funciona como deveria e passa a produzir mais insulina do que o necessário para compensar os hormônios da placenta. Mas em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose. A diabetes mellitus afeta 18% das grávidas no País. A doença normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas para o bebê e para a mãe. O obstetra e ginecologista, Wildson de Oliveira,  aponta como identificar a doença. Idade materna acima dos 25 anos, pressão alta, sobrepeso ou obesidade, bebê grande para a idade gestacional são alguns fatores que podem identificar mulheres com diabetes gestacional. Mas é o rastreamento do diabetes com a avaliação da glicose, o açúcar no sangue, entre 24 e 28 semanas, se os exames iniciais estiverem normais que teremos o diagnóstico dessa doença. Os sintomas nem sempre são fáceis de identificar, por isso, a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que as gestantes acompanhem a glicemia de jejum no início da gravidez e que a partir do início do sexto mês, façam exames periódicos e acompanhamentos dos níveis de insulina no sangue. Além disso, é importante que a grávida tenha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, menores são as chances da mãe e do bebê sofrerem complicações. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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