Senadores explicam votações no Senado no período eleitoral — Rádio Senado
Eleições 2022

Senadores explicam votações no Senado no período eleitoral

Ao comentar a redução dos trabalhos no segundo semestre por conta das eleições, o senador Marcos Rogério (PL-RO) descartou prejuízos para o País. Ele lembrou os parlamentares podem votar a distância e estarão em Brasília quando convocados. Já o senador Humberto Costa (PT-PE) citou as semanas de esforço concentrado.

01/08/2022, 18h10 - ATUALIZADO EM 01/08/2022, 18h11
Duração de áudio: 02:36
Agência Senado

Transcrição
EM SEMESTRE MARCADO PELAS ELEIÇÕES, SENADORES DEVERÃO ESTAR EM BRASÍLIA EM SEMANAS DE ESFORÇO CONCENTRADO. MAS ALGUNS PARLAMENTARES LEMBRAM QUE O SISTEMA DE VOTAÇÃO REMOTO VAI PERMITIR QUE CONCILIEM AS CAMPANHAS COM O TRABALHO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. As eleições de outubro impactam os trabalhos do Congresso Nacional neste segundo semestre. Dos 81 senadores, 27 buscam um novo mandato e a maioria dos que já têm uma cadeira no Senado vai ser candidata a outros cargos ou apoiar aliados nos estados. Exatamente por isso, o ritmo dos trabalhos em Brasília será reduzido. No caso, os senadores vão participar de semanas de esforço concentrado. Já estão previstas duas em agosto e as de setembro ainda serão definidas. O senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, não considera que haverá prejuízos para o País ao destacar a existência do sistema remoto, que permite os parlamentares votarem a distância. Ele ressaltou que os senadores estarão em Brasília no período do esforço concentrado ou quando convocados. Se nós estivéssemos num período de normalidade, onde as sessões fossem apenas presenciais, entendo que isso comprometeria um pouco mais a pauta do Plenário do Senado. Mas nós estamos no sistema de deliberação remota, então, é possível conciliar esse período de campanha, os senadores nas suas bases eleitorais, com o trabalho do Senado Federal. O Senado não pode parar em razão do processo eleitoral e tem que continuar funcionando, trabalhando, produzindo debatendo e votando as pautas que são importantes para o Brasil. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, também descartou prejuízos neste segundo semestre ao lembrar que o governo conseguiu aprovar os projetos considerados importantes no primeiro semestre. Mas antecipou que a oposição não permitirá a votação do Orçamento de 2023 nos períodos de esforço concentrado. Vamos fazer um esforço grande para impedir que haja a votação do Orçamento antes do final do ano porque esse Orçamento com as emendas secretas, ele inviabiliza qualquer que seja o presidente da República a ser eleito. Então, eu acredito que haverá esforços concentrados para a votação de indicações para Tribunais, mas espero que temas como esse Orçamento não sejam objeto de votação esse ano. Na pauta do Congresso Nacional estão treze vetos. Entre eles, o que trata do reembolso de eventos cancelados na pandemia, do despacho gratuito de malas e do pagamento de parcelas atrasadas do FIES. Mas ainda não há uma data de convocação definida. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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