Confúcio Moura critica cortes no Orçamento que vão atingir Saúde e Educação — Rádio Senado
Orçamento 2023

Confúcio Moura critica cortes no Orçamento que vão atingir Saúde e Educação

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) criticou o corte de R$ 6,7 bilhões do Orçamento, que vai atingir principalmente os Ministérios da Educação e da Saúde. Ele ressaltou o papel das duas pastas durante a pandemia. O governo alega que o contingenciamento se deve ao teto de gastos, que limita o aumento das despesas à inflação do último ano.

27/07/2022, 19h19 - ATUALIZADO EM 27/07/2022, 19h19
Duração de áudio: 01:50
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
SENADORES CRITICAM NOVOS CORTES NO ORÇAMENTO QUE PODERÃO ATINGIR OS MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO. EQUIPE ECONÔMICA ARGUMENTA QUE O CONTINGENCIANENTO É NECESSÁRIO PARA O RESPEITO AO TETO DE GASTOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. A equipe econômica anunciou um corte de R$ 6,7 bilhões no Orçamento Geral da União deste ano. O governo argumenta que esse segundo bloqueio é necessário para cobrir os gastos adicionais com o pagamento do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e com a ajuda para o setor da cultura. O secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, antecipou que os Ministérios da Saúde e da Educação deverão ser os mais afetados pelo contingenciamento. O senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, criticou que os alvos dos cortes serão pastas importantes, que necessitam de mais repasses após a pandemia. Os cortes orçamentários da Saúde e da Educação cortam a alma das necessidades primeiras do povo brasileiro. Quando comprovadamente a gente necessita de mais recursos e de melhor gestão tanto da Saúde quanto da Educação vêm os cortes dessa estação do ano, que comprometem a execução de tarefas e programas dos ministérios, ministérios essenciais. Eu espero que seja simplesmente um contingenciamento temporário. O governo alega que o contingenciamento se deve ao teto de gastos, que limita o aumento das despesas à inflação. A equipe econômica ainda vai especificar os valores que cada ministério vai perder. Desde o início do ano, já foram bloqueados R$ 12,7 bilhões do Orçamento. Apesar do aumento da arrecadação, não está descartado um novo corte, já que a cada dois meses é feita uma revisão das contas públicas. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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