Proposta homenageia Maria Lenk como patrona da natação brasileira

Transcrição
MARIA LENK, QUE SE MANTEVE NO ESPORTE ATÉ SUA MORTE, AOS 92 ANOS, SERÁ DECLARADA PATRONA DA NATAÇÃO BRASILEIRA. A NADADORA FOI PIONEIRA AO PARTICIPAR DAS OLIMPÍADAS DE 1932 E 1936, ALÉM DE GANHAR MAIS DE 50 MEDALHAS EM SUA CARREIRA. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. Foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte o projeto de lei que declara Maria Lenk patrona da natação brasileira. O relator, senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, ressaltou que a proposta tem grande importância porque a atleta, falecida em 2007 aos 92 anos, foi a maior nadadora brasileira. PORTINHO É um projeto de suma importância que faz jus a grande mulher que foi Maria Lenk e a sua importância para a natação. Foi a primeira sul-americana a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos, no ano de 1932, integrando uma delegação completamente masculina. É considerada uma pioneira da natação moderna: foi a primeira mulher a utilizar o nado borboleta, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em uma prova de peito. Sua carreira chegou ao auge em 1939, quando quebrou dois recordes mundiais, nos 400m e 200m do estilo peito. A atleta bateu diversos recordes mundiais – entre eles, três na categoria de 90 a 94 anos, e três na categoria de 85 a 89 anos. Nadou 11 mundiais no master e conquistou 54 medalhas, sendo 37 de ouro. Maria Lenk recebeu, em 2000, a Ordem Olímpica, concedida pelo Comitê Olímpico Internacional aos maiores atletas de todos os tempos. No ano de sua morte foi inaugurado, no Rio de Janeiro, o Complexo Aquático Maria Lenk, sede das competições de natação dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Aprovado em decisão terminativa na comissão, o projeto de lei foi enviado à sanção presidencial. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.