CAE aprova utilização de recursos de FDNE, FDCO e FDA por cooperativas — Rádio Senado
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CAE aprova utilização de recursos de FDNE, FDCO e FDA por cooperativas

As cooperativas podem receber recursos dos fundos de desenvolvimento do Nordeste, do Centro-Oeste e da Amazônia. É o que diz projeto de lei (PLP 262/2019) do senador Flávio Arns (Pode-PR) aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos e que seguiu para a Comissão de Desenvolvimento Regional. O relator, Paulo Paim (PT-RS), e o vice-presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), ressaltam a importância do cooperativismo para a oferta de melhores taxas de crédito.

27/05/2022, 12h07 - ATUALIZADO EM 27/05/2022, 12h08
Duração de áudio: 01:25
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
AS COOPERATIVAS PODEM RECEBER RECURSOS DOS FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE, DO CENTRO-OESTE E DA AMAZÔNIA. É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E QUE SEGUIU PARA A ANÁLISE DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A proposta coloca de forma explícita na legislação as sociedades cooperativas como beneficiárias dos recursos que dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste. O relator, Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que não se pode desconhecer a importância do cooperativismo como fonte de desconcentração bancária. O cooperativismo de crédito continua se destacando como relevante provedor de crédito a seus associados, com ênfase nas micro, pequenas e médias empresas, e vem apresentando crescimento acima da média dos demais segmentos. O senador Vanderlan Cardoso, do PSD de Goiás, concordou que as cooperativas, com taxas muito mais atrativas do que as do sistema bancário tradicional, não podem ficar de fora dos recursos dos fundos de desenvolvimento. Já é uma reivindicação antiga das cooperativas de terem acesso a esses recursos, porque grande parte desses recursos está ficando aí em del-credere, principalmente aqui no Centro-Oeste, em que é o Banco do Brasil que opera, chegando a valores exorbitantes. Então, são distorções que nós estamos procurando corrigir nesses fundos. O projeto seguiu para a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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