Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, será ouvido pela CE

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A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO APROVOU UM CONVITE AO EX-MINISTRO DA PASTA, ABRAHAM WEINTRAUB, E REMESSA DE DOCUMENTOS SOBRE IRREGUARIDADES EM SUA GESTÃO. OS SENADORES TAMBÉM QUEREM ACESSO À AGENDA DO PALÁCIO DO PLANALTO E VISITAS DE PASTORES ENVOLVIDOS NO CASO DE CORRUPÇÃO DO MEC. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A Comissão de Educação aprovou um requerimento para ouvir o ex-ministro Abraham Weintraub sobre a declaração de que teria recebido ordens do do presidente Bolsonaro para “entregar” o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ao “Centrão”. O autor do pedido, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, justifica que o bloco parlamentar reúne o atual partido de Bolsonaro, o PL, e a sigla do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o PP, envolvidos nas recentes denúncias relacionadas ao desvio de verbas do FNDE. Para Randolfe, o depoimento de Weintraub vai ajudar a comissão a entender como era operado o esquema de desvios no Fundo. Além do que ele disse de que houve um pedido do Presidente da República  para que o FNDE fosse entregue ao centrão, esxpecifcamente a algumas lideranças políticas do centrão, também se tem notícias de que o ex-ministro fez a entrega à PF de irregularidades que teria encontrado no MEC. Creio que é de interesse desta comissão ter acessso a essas informações.   Os senadores também aprovaram o pedido para que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Ministério da Justiça entreguem à comissão os documentos apresentados por Weintraub sobre as irregularidades que teria encontrado no MEC durante a sua gestão. Também recebeu voto favorável o pedido para que Gabinete de Segurança Institucional informe o dia e horário das visitas feitas pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura ao Palácio do Planalto e todos os registros que tiveram como destino o gabinete do Presidente da República. Bolsonaro chegou a estabelecer um sigilo de  100 anos sobre as visitas, mas uma lista divulgada pelo GSI mostra que os dois pastores foram, ao menos, 45 vezes ao Planalto. Em nove delas, os encontros ocorreram após o pedido de apuração de irreguariadades no MEC. Para Randolfe, o motivo do livre acesso dos pastores precisa ser esclarecido.  Gostaríamos nesta comissão de saber porque 2 lobistas envolvidos em tantas mutretas como estes tinham tanto acesso ao palácio do planalto, frequentavam tanto a sala do presidente da República. Tinham tanto passse livre junto ao senhor Jair Bolsonaro. Os senadores querem ouvir, ainda, a servidora pública federal Vanessa Souza, cerimonialista do MEC, sobre supostos pedidos de vantagem indevida feitos  pelo pastor Arilton Moura, conforme depoimento à Controladoria-Geral da União. Da Rádio Senado, Marcella Cunha