CAS debate a criação do Dia Nacional da Incontinência Urinária — Rádio Senado
Audiência pública

CAS debate a criação do Dia Nacional da Incontinência Urinária

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) discutiu a criação do Dia Nacional da Incontinência Urinária, a ser celebrado em 14 de março, e da Semana Nacional para Prevenção e Tratamento da Incontinência Urinária. Defensor da proposta, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) disse que o distúrbio atinge principalmente as mulheres com mais de 40 anos. Participaram do evento representantes do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Urologia, Associação Brasileira pela Continência BC Stuart e Associação Brasileira de Uroginecologia e Assoalho Pélvico.

23/03/2022, 14h08 - ATUALIZADO EM 23/03/2022, 14h14
Duração de áudio: 02:19
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Transcrição
AUDIÊNCIA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEBATEU A CRIAÇÃO DO DIA NACIONAL DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA, A SER CELEBRADO EM 14 DE MARÇO. PARTICIPANETES APOIAM A DATA PARA CONSICENTIZAR A POPULAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO E TRATAMENTO. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Segundo pesquisa realizada em 2021, 30% dos brasileiros possuem algum nível de incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina. A maioria, 68% são mulheres, informou Júlio Geminiani, vice-presidente da Associação Brasileira pela Continência BC Stuart. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre prevenção e tratamento, o senador Nelsinho Trad, do PSD sul-mato-grossense, que é médico urologista, defende a instituição do Dia Nacional da Incontinência Urinária, a ser celebrado em 14 de março, e da Semana Nacional para Prevenção e Tratamento da Incontinência Urinária. Muitos brasileiros não dão a devida atenção aos problemas de saúde mais recorrentes – e a incontinência urinária é um deles. Além disso, muitas pessoas se escondem ou evitam a procura de auxílio médico por vergonha ou incompreensão desse problema. O mais importante é promover a informação de que há maneira de prevenir ou tratar o distúrbio.   Ao apoiar a criação da data, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Alfredo Canalini, ressaltou que o distúrbio pode ser curado. Tem tratamento, tem cura, tem controle e é preciso que o paciente perca um pouco essa impressão, principalmente as mulheres acham isso, de que a incontinência urinária, a perda de urina no processo de envelhecimento, é uma situação inexorável com a qual ela tenha que lidar e de maneira bastante resignada - porque sua avó passou por isso, sua mãe passou por isso. E isso não é verdade! A incontinência urinária ela pode sim ser tratada e tem que ser avaliada individualmente.   Representando o Ministério da Saúde, Glauciene Leister, declarou apoio à proposta, mas sinalizou que o governo não poderá destinar dinheiro para as campanhas informativas. O Ministério da Saúde nada se opõe ao projeto de lei que institui o Dia Nacional de Conscientização da Incontinência Urinária. No entanto temos limitações orçamentárias para direcionar recursos diretos. Também participou do debate Luiz Gustavo Brito, presidente da Associação Brasileira de Uroginecologia e Assoalho Pélvico. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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