CRA debate estiagem no Rio Grande do Sul

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A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA OUVIU AGRICULTORES DO RIO GRANDE DO SUL SOBRE A ESTIAGEM QUE AFETOU O ESTADO. A FALTA DE CHUVAS VEM SE TORNANDO UM FENÔMENO MAIS FREQUENTE E PROLONGADO NA REGIÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. O senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, afirmou que a estiagem desta vez foi sem precedentes. E destacou que a situação dos agricultores foi agravada por uma série de fatores. Com o risco de quebradeira generalizada, associada ao fenômeno climático “La Niña”, a estiagem tem castigado culturas e pastagens e é mais uma crise no campo que se somou à pandemia e agora o risco superveniente de desabastecimento de fertilizantes em razão do conflito no leste europeu. O vice-Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul, Eugênio Zanetti, pediu que o Governo Federal facilite o acesso a crédito e também assegure um auxílio para pequenos agricultores. Precisamos de crédito emergencial na modalidade investimento de pelo menos 80 mil reais para as famílias poderem passar esse período difícil para famílias que não vão ter renda neste ano. O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, Eduardo Bonotto, disse que apesar de ter sido mais pronunciada desta vez, a estiagem não é inédita. E cobrou urgência. Para que essas medidas estruturantes o quanto antes sejam discutidas. Ou acaba a estiagem, isso fica pra trás e daqui a um ou dois anos estaremos discutindo aqui as mesmas situações que estamos falando neste momento. O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, ressaltou que a estiagem na Região Sul está cada vez mais frequente e prolongada, e que é preciso investir em programas de conservação da água e do solo. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.