Simone Tebet deixa liderança da Bancada Feminina e defende propostas para as mulheres — Rádio Senado
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Simone Tebet deixa liderança da Bancada Feminina e defende propostas para as mulheres

Ao se despedir da liderança da Bancada Feminina, criada em 9 de março de 2021, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) destacou a aprovação de diversas propostas em benefício das mulheres e pediu a derrubada do veto (VET 59/2021) à distribuição de absorventes higiênicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considerou extraordinária a atuação da bancada em temas relevantes para o país. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) assume a liderança da Bancada.

16/02/2022, 12h43 - ATUALIZADO EM 16/02/2022, 12h49
Duração de áudio: 02:10
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
A SENADORA SIMONET TEBET SE DESPEDIU DA LIDERANÇA DA BANCADA FEMININA, QUE SERÁ COMANDADA POR ELIZIANE GAMA. SIMONE PEDIU A DERRUBADA DO VETO AO PROJETO QUE DISTRIBUI ABSORVENTES HIGIÊNICOS PELO SUS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Em seu discurso de despedida da liderança da Bancada Feminina, a senadora Simone Tebet, do MDB sul-mato-grossense, ressaltou a aprovação de diversas propostas em benefício das mulheres, crianças, adolescentes e idosos. No total, foram 35, das quais 14 já estão em vigor. Ao agradecer ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pela criação da Bancada feminina em 9 de março de 2021, Simone Tebet disse que as senadoras passaram a defender propostas de interesse nacional no Colégio de Líderes e na agenda de votação da Casa, o que antes só acontecia em três meses: março com a celebração do Dia Internacional da Mulher; agosto, da Lei Maria da Penha; e novembro, da Não-Violência Contra a Mulher. Em seu último pronunciamento como líder da Bancada Feminina, Simone Tebet apelou pela derrubada do veto do presidente Bolsonaro ao projeto que garante a distribuição absorventes higiênicos pelo Sistema Único de Saúde. Com a insensibilidade do governo do presidente Bolsonaro, a falta de empatia com a condição intrínseca da mulher, que vetou um projeto tão simples, com impacto orçamentário tão pequeno, que tem a ver com dignidade, com cidadania de mulheres que estão passando fome e não têm condições de comprar oito, repito: oito, absorventes por mês - não é nem um pacote. As nossas meninas perdem até 40 dias de aula por ano porque elas têm vergonha de ir à escola. Então, neste aspecto, fica o pedido a esta Casa para que possamos derrubar o veto. Rodrigo Pacheco destacou a importância da participação da Bancada Feminina em temas relevantes para o país. Acho que isso foi extraordinário, isso foi de vanguarda. Isso foi importante para poder fazer prevalecer as pautas de interesse da Bancada Feminina, mas também a participação de um conjunto de mulheres em relação aos temas nacionais. Não há um só tema que não tenha passado sob o crivo das mulheres, neste ano, no Senado Federal. A senadora Eliziane Gama, do Cidadania maranhense, assume a liderança da Bancada Feminina. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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