Senador quer ouvir ministro da Justiça e diretor da PF sobre caso Covaxin — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Senador quer ouvir ministro da Justiça e diretor da PF sobre caso Covaxin

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) quer convocar o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor da Polícia Federal, Paulo Maiurino, para esclarecer conclusão sobre caso Covaxin. O relatório entregue nesta semana concluiu que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação na compra da vacina, ao contrário do que apontava CPI da Pandemia.

01/02/2022, 12h48 - ATUALIZADO EM 01/02/2022, 12h53
Duração de áudio: 02:03
Tom Costa/MUSP

Transcrição
SENADOR QUER CONVOCAR MINISTRO DA JUSTIÇA E DIRETOR DA POLÍCIA FEDERAL PARA ESCLARECER CONCLUSÃO SOBRE CASO COVAXIN. RELATÓRIO ENTREGUE NESTA SEMANA CONCLUIU QUE PRESIDENTE BOLSONARO NÃO COMETEU CRIME DE PREVARICAÇÃO NA COMPRA DA VACINA, AO CONTRÁRIO DO QUE APONTAVA CPI DA PANDEMIA. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. O documento da Polícia Federal apontou que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime nas negociações da vacina contra a covid, a Covaxin. Segundo a PF, a conduta de omissão do presidente da República no caso do imunizante indiano se aproximaria mais de uma ausência do cumprimento de dever cívico, mas não de um desvio de dever funcional. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, quer convocar o diretor da Polícia Federal, Paulo Maiurino, e o ministro da Justiça, Anderson Torres, para prestarem esclarecimentos sobre esse relatório. O tipo que o delegado acabou de caracterizar, ou seja, que não é dever funcional do presidente da República comunicar a ocorrência de um crime subverte o dispositivo do Código Penal de prevaricação. O que causa mais espanto é que o argumento, não coincidentemente, é o mesmo que o presidente ao longo do ano passado apresentou para dizer que não cometeu crime. O senhor Jair Bolsonaro já esculhambou todas as instituições da República. Eu acho que esse foi um dos atos mais graves de esculhambação da Polícia Federal. Para o senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, não há comprovação de qualquer caso de corrupção envolvendo o governo federal. O que os acusadores chamam de corrupção envolve um contrato do qual não se fez o pagamento de um centavo de real. É sobre esse contrato da vacina Covaxin que a oposição gira em círculos acumulando frustrações. Não há comprovação alguma de prática de corrupção no governo atual. No ano passado a CPI da Pandemia identificou e listou diferentes crimes cometidos por autoridades do governo federal relacionados à crise sanitária provocada pelo coronavírus. A suposta prevaricação no caso da vacina Covaxin foi investigada pela Comissão com base em depoimentos e dados recebidos do Ministério da Saúde. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

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