Antônio Anastasia se despede do Senado na próxima semana

Transcrição
SENADOR ANTÔNIO ANASTASIA DEIXA O CARGO NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DIA 2 DE FEVEREIRO. ANASTASIA FOI ESCOLHIDO PELO SENADO FEDERAL PARA OCUPAR VAGA DE MINISTRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. O EX-DEPUTADO FEDERAL ALEXANDRE SILVEIRA ASSUME COMO SENADOR NO LUGAR DE ANASTASIA. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. Em sessão plenária na próxima quarta-feira, dia 2 de fevereiro, toma posse no Senado, Alexandre Silveira, que vai substituir o atual vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Antônio Anastasia, do PSD mineiro. Senador desde 2015, Anastasia também já foi governador e vice-governador de Minas Gerais, além de secretário-executivo dos ministérios da Justiça e do Trabalho. Agora ele vai ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União. Eleito com 52 votos, contra 19 da senadora Kátia Abreu, do PP de Tocantins e 7 de Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, Antônio Anastasia defendeu o equilíbrio entre conhecimento técnico e sensibilidade para atuar na fiscalização das contas públicas. O Tribunal de Contas é o responsável na apuração dos recursos e dos gastos públicos. Dentro desse quadro, nós temos uma moldura a obedecer que dá os ditames fundamentais para reivindicar o exercício dessa função. O primeiro deles é a comprovação de conhecimentos compatíveis na área da administração, da economia, das finanças, da contabilidade e das políticas públicas. Ao mesmo tempo, a idoneidade. E ainda há mais, o que nós devemos colocar como ingrediente imprescindível, a sensibilidade para com o gestor público. Não basta a aplicação fria da norma administrativa. Anastasia vai ocupar a vaga de Raimundo Carreiro, ex-servidor do Senado que foi indicado para a corte em 2007, depois de 12 anos como Secretário-Geral da Mesa Diretora. Carreiro vai assumir agora a Embaixada brasileira em Portugal. O Congresso Nacional é responsável por escolher 6 dos 9 ministros do Tribunal de Contas da União, os outros 3 ficam sob a responsabilidade do presidente da República. Os ministros têm mandato vitalício e aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.