Janeiro é o mês dedicado à campanha nacional de conscientização sobre a hanseníase — Rádio Senado
Saúde

Janeiro é o mês dedicado à campanha nacional de conscientização sobre a hanseníase

Janeiro é o mês dedicado à campanha nacional de conscientização sobre a hanseníase, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Celebrada no dia 31 de janeiro, a data foi criada para mobilizar a sociedade em torno da doença que, antigamente, era conhecida como lepra. No início do mês foi sancionada uma lei de autoria do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) que obriga a preservação do sigilo sobre a condição de pessoas infectadas com hanseníase, entre outras doenças.

14/01/2022, 17h17 - ATUALIZADO EM 14/01/2022, 17h19
Duração de áudio: 02:16
Pedro Barbosa - Ascom/Sesau

Transcrição
JANEIRO É O MÊS DEDICADO A CAMPANHA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A  HANSENÍASE. UMA LEI FOI SANCIONADA NO INÍCIO DO MÊS E PROÍBE A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE PESSOAS QUE TENHAM HANSENÍASE. A REPORTAGEM É DE MANUELA MOURA. Janeiro é o mês dedicado à campanha nacional de conscientização sobre a hanseníase, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Celebrada no dia 31 de janeiro, a data foi criada para mobilizar a sociedade em torno da doença que, antigamente, era conhecida como lepra. Diversas ações de conscientização são realizadas pelo país e marcam a campanha do Janeiro Roxo, no qual chama-se atenção para os sinais e sintomas da hanseníase, alertando a importância do diagnóstico precoce a fim de evitar sequelas graves. A doença é causada por infecção e afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. No início do mês foi sancionada uma lei de autoria do senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, que obriga a preservação do sigilo sobre a condição de pessoas infectadas com hanseníase, entre outras doenças. A lei proíbe a divulgação por agentes públicos ou privados de informações que permitam a identificação dos pacientes. Para o senador, garantir o direito ao sigilo a essas pessoas é fundamental para evitar situações de discriminação e constrangimento: A ausência do sigilo é uma das circunstâncias que mais constrangem essas pessoas. Hoje, com o avanço da ciência é perfeitamente compreensível e é necessário ser assegurado, ser garantido a essas pessoas o direito civilizatório, o direito humanitário básico ao sigilo. A hanseníase é uma doença crônica infecciosa que se multiplica lentamente e pode levar de cinco a dez anos para dar os primeiros sinais. Apesar da invisibilidade, a hanseníase faz parte de uma chocante realidade no Brasil. O país é o segundo com o maior número de casos no mundo, atrás somente da Índia. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Manuela Moura.

Ao vivo
00:0000:00