Reguffe cobra votação de veto a projeto sobre quimioterapia domiciliar — Rádio Senado
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Reguffe cobra votação de veto a projeto sobre quimioterapia domiciliar

O senador Reguffe (Podemos-DF) criticou o adiamento para fevereiro de 2022 da apreciação do veto do presidente da República ao projeto que obriga os planos de saúde a cobrirem os gastos de clientes com medicamentos de uso domiciliar e oral contra o câncer. Reguffe é o autor do projeto de lei. O veto estava na pauta da sessão do Congresso, mas teve sua apreciação adiada após acordo entre os líderes partidários.

22/12/2021, 12h47 - ATUALIZADO EM 22/12/2021, 12h48
Duração de áudio: 01:45
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
REGUFFE COBRA VOTAÇÃO DE VETO PRESIDENCIAL A PROJETO SOBRE QUIMIOTERAPIA DOMICILIAR. ANÁLISE DEVE SER FEITA NA VOLTA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS, EM FEVEREIRO. REPÓRTER PEDRO PINCER. O senador Reguffe, do Podemos do Distrito Federal, criticou o adiamento, para fevereiro de 2022, da apreciação do veto do presidente da República ao projeto que obriga os planos de saúde a cobrirem os gastos de clientes com medicamentos de uso domiciliar e oral contra o câncer. O veto estava na  pauta da última sessão do Congresso com o objetivo de analisar esse tipo  de situação, mas teve sua apreciação adiada após acordo entre os líderes partidários. Reguffe destacou que, de acordo com o artigo 66 da Constituição, um veto presidencial, ao não ser apreciado em 30 dias do seu recebimento, passa a trancar a pauta do Congresso Nacional. Reguffe declarou que seu projeto vai beneficiar milhares de pacientes com câncer em todo o Brasil. Quando a gente era menor, a gente era criança, não existia quimioterapia oral. Toda quimioterapia era endovenosa. A pessoa, quando tinha um câncer, tinha que se internar no hospital para tomar a quimioterapia na veia, e os planos de saúde pagavam todos os tratamentos de câncer. Com o surgimento da quimioterapia oral, os planos passaram a não pagar essa parte. Então, já tiveram o lucro. Eu não estou dando prejuízo para os planos com isso, não  O deputado federal Marcelo Ramos, do PL de Amazonas, que presidia a sessão, declarou que a partir da volta dos trabalhos legislativos, em fevereiro, será retomada a votação isolada de cada veto, sem a necessidade de votação em bloco, conforme compromisso assumido pelo presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco. Já o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes, do MDB do Tocantins, reconheceu o acordo feito com Reguffe para a derrubada do veto. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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