Seguradora do voo da Chapecoense diz que vai pagar o valor do contrato — Rádio Senado
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Seguradora do voo da Chapecoense diz que vai pagar o valor do contrato

O diretor de subscrição da seguradora Chubb Global Markets, Robert Wilson, afirmou nesta quarta-feira (8), em depoimento à CPI que apura o acidente da Chapecoense, que a companhia está disposta a pagar o valor que caberia a ela dentro do contrato de seguro de 25 milhões de dólares e que busca, junto com a seguradora Tokio Marine, achar formas de compensação adequadas para o caso. 

08/12/2021, 15h53 - ATUALIZADO EM 08/12/2021, 16h24
Duração de áudio: 02:48
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
UMA DAS SEGURADORAS DO VOO DA CHAPECOENSE DIZ QUE VAI PAGAR O VALOR DO CONTRATO. PROMESSA FOI FEITA NA CPI INSTALADA NO SENADO QUE INVESTIGA O ACIDENTE AÉREO OCORRIDO EM 2016. REPÓRTER PEDRO PINCER. O diretor de subscrição da seguradora Chubb Global Markets, Robert Wilson, afirmou nesta em depoimento à CPI que apura o acidente da Chapecoense, que a companhia está disposta a pagar o valor que caberia a ela dentro do contrato de seguro de 25 milhões de dólares e que busca, junto com a seguradora Tokio Marine Klin, achar formas de compensação adequadas para o caso.  De acordo com o executivo, a Chubb é uma das 12 corporações resseguradoras  para o pagamento do seguro, que é liderada pela Tokio Marine Klin. Segundo ele, a parte do risco da Chubb é de 1,125% e que durante todo o processo de execução do contrato com a empresa LaMia a companhia não participou ativamente das decisões, informações ou declarações. Ele disse que essa responsabilidade ficou a cargo da Tokio Marine Klin. Não há envolvimento nenhum nesse processo, a não ser o apoio que damos na Tokio Marine para tentar chegar a um acordo adequado e pagar as quantias que foram solicitadas.Para responder a essa pergunta específica, nossa parcela é muito pequena. Temos um 1,125% dos US$25 milhões, que é o limite. Isso corresponde a US$281.250. O relator, senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, lembrou sentença da corte estadual da Flórida que deu procedência ao pedido de indenização das famílias de 40 vítimas do voo. De acordo com o parlamentar, o valor total chega a US$ 844 milhões, que serão acrescidos de juros. O número de beneficiados representa mais da metade dos 77 passageiros do voo da companhia boliviana LaMia que levava o time da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana de 2016. Ele quis saber o motivo de a Chubb fazer parte do grupo das 12 corporações que tentam na Justiça de Londres parar o processo de indenização. Uma apólice pode ser dividida entre concorrentes, com percentuais diferentes entre elas. Caso as famílias das vítimas e sobreviventes ganhem o processo, as 13 empresas, incluída a resseguradora líder, a Tokio Marine, teriam de dividir a quitação da apólice. No entanto, ainda não está claro qual a porcentagem de cada uma das 13 empresas no resseguro da LaMia  Izalci também questionou se a Chubb tinha conhecimento de que o seguro da LaMia teve redução de cerca de U$ 300 milhões para U$ 125 milhões partir do momento em que a companhia aérea deixou de fazer voos particulares para transportar equipes de futebol, o que, segundo o senador, seria irregular. Robert Wilson disse que não estava ciente dessas variações de preço da apólice. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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