Senado adotará medidas em relação a ameaças de filho de Bolsonaro à CPI, diz Omar Aziz — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Senado adotará medidas em relação a ameaças de filho de Bolsonaro à CPI, diz Omar Aziz

O ministro da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário, negou omissão nas investigações de irregularidades envolvendo o governo federal. Segundo ele, a CGU dependeu de autorização judicial para investigar a atuação do lobista Marconny Faria na venda de testes e vacinas. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que o Senado adotará medidas contra Jair Renan Bolsonaro por ameaças à comissão.

21/09/2021, 13h59 - ATUALIZADO EM 21/09/2021, 14h08
Duração de áudio: 01:15
Alan Santos/PR

Transcrição
MINISTRO DA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO NEGA OMISSÃO NAS INVESTIGAÇÕES DE CORRUPÇÃO DENTRO DO GOVERNO. PRESIDENTE DO SENADO ADOTARÁ MEDIDAS CONTRA AMEAÇAS DO FILHO DE BOLSONARO À CPI. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O ministro da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário, rebateu a acusação de prevaricação, crime cometido por servidores públicos no caso de omissão. Ele afirmou que a CGU teve que aguardar autorização judicial para analisar as informações relacionadas à compra de testes e vacinas, já que o lobista Marconny Faria, envolvido nas tentativas de fraudes, era investigado por favorecimento de empresas. E ressaltou que não houve irregularidade alguma. A licitação em que houve tentativa de interferência pelo grupo que Marconny Albernaz fazia parte foi cancelada, não tendo ser desembolsado um único real dos cofres públicos. Fica claro e transparente que não existe prevaricação nem minha nem de nenhum servidor da CGU. Todas as medidas possíveis investigamos todos independentemente de quem quer que seja. Antes do depoimento, o presidente da CPI, Omar Aziz, do PSD do Amazonas, comunicou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se solidarizou com os integrantes da Comissão ameaçados por Jair Renan Bolsonaro. E anunciou que o Senado vai adotar medidas, entre elas, um pedido para que o filho do presidente Bolsonaro preste depoimento numa delegacia e seja investigado pela justiça comum por não ter foro privilegiado.

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