Não houve óbitos de grávidas que tomaram vacinas diferentes, afirma ex-coordenadora do PNI — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Não houve óbitos de grávidas que tomaram vacinas diferentes, afirma ex-coordenadora do PNI

A ex-coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, afirmou que não ocorreram óbitos de grávidas por causa da utilização de vacinas diferentes entre a primeira e a segunda dose. A suspeita, decorrente da chamada “intercambialidade”, quando a segunda dose é diferente da primeira, surgiu em maio após o óbito de uma grávida que tomou a primeira dose da vacina Astrazeneca.

08/07/2021, 12h23 - ATUALIZADO EM 08/07/2021, 17h37
Duração de áudio: 01:36
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Transcrição
LOC: A EX-COORDENADORA DO PNI FRANCIELI FANTINATO AFIRMOU QUE NÃO ACONTECEU ÓBITO DE GRÁVIDAS POR CAUSA DA UTILIZAÇÃO DE VACINAS DIFERENTES ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA DOSE. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) A ex-coordenadora do PNI Francieli Fantinato afirmou que não aconteceu óbito de grávidas por causa da utilização de vacinas diferentes entre a primeira e a segunda dose. Essa possibilidade da chamada “intercambialidade”, ou seja, que a segunda dose seja de uma fabricante diversa da primeira, surgiu em maio após um óbito de uma grávida que tomou a primeira dose da vacina Astrazeneca. Francieli explicou a situação e disse que das 70 grávidas que fizeram o esquema de doses diferentes, nenhuma morreu: (Francieli Fantinato) Foram setenta, nós temos setenta casos de intercambialidade. Começou com uma vacina, completou com a outra vacina. Antes da nota, nós temos três casos até o dia quatorze de maio. Do dia quatorze de maio até o dia dezenove de nós temos dois. A partir do dia dezenove de maio, nós temos sessenta e cinco. Só que nós temos notificado no banco de dados, apenas uma gestante, como erro de imunização, que a gente orientava na questão da intercambialidade, até que não saia nova a orientação e ainda orienta, erro de imunização e ela não teve evento adverso. Então, do que está registrado, não se teve nenhum óbito. (Repórter) Francieli afirmou que estudos já começam a apresentar os benefícios da intercambialidade entre as gestantes. O ministério recomenda hoje que mulheres grávidas sejam vacinadas com a Coronavac ou com a Pfizer.

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