Dias de CPI da Pandemia têm policiamento reforçado no Senado — Rádio Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito

Dias de CPI da Pandemia têm policiamento reforçado no Senado

O trabalho da Polícia do Senado para garantir a segurança das reuniões da CPI da Pandemia é intenso. Além do efetivo diário reforçado, a comissão exige que sejam observadas medidas de proteção em relação ao coronavírus, como distanciamento social e uso de máscaras. Para ampliar a segurança, a Polícia tem usado cães farejadores que detectam a presença de explosivos e intensificado o monitoramento pelo circuito fechado de televisão.

23/06/2021, 19h17 - ATUALIZADO EM 23/06/2021, 19h17
Duração de áudio: 02:19
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
VOCÊ SABE COMO A POLÍCIA DO SENADO SE PREPARA PARA OS DIAS DE LONGOS DEPOIMENTOS NA CPI DA PANDEMIA? OS CUIDADOS VÃO DESDE O TRABALHO DE INTELIGÊNCIA, COM MAIOR MONITORAMENTO POR IMAGENS, ATÉ O USO DE CÃES FAREJADORES E A ESCOLTA DOS DEPOENTES. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA Em dias de depoimento na CPI da Pandemia, é comum acompanhar longas horas de sessão. Mas você conhece o trabalho que é feito para que essas reuniões aconteçam em segurança? O coordenador de proteção a autoridades da Polícia do Senado, Alex Nobre, explica que apesar das Comissões Parlamentares de Inquérito fazerem parte da rotina do Legislativo, a da Pandemia exigiu algumas mudanças. A gente teve que aumentar um pouco o efetivo diário dos nossos policiais. A gente tem feito varreduras diárias com cães, tanto dentro da sala quanto nos corredores que levam à CPI e também nos locais onde fica a imprensa. Esse controle é pra detecção de  eventuais explosivos ou de algum material que pode gerar algum transtorno à realização da comissão. Além disso, a gente tem a barreira de contenção na entrada da ala. Quando tem depoimentos, a gente fica 10 horas, às vezes 11 horas por conta só da CPI.   Os depoentes da CPI são escoltados desde a chegada ao Senado até o momento em que deixam a Casa. Todos os detalhes são levantados pela Polícia, desde qual entrada irão utilizar, o horário exato da chegada, e se existe algum tipo de ameaça para que a segurança seja reforçada. Mas segundo Alex, existe um trabalho intenso para garantir que as sessões aconteçam com tranquilidade que não é mostrado pelas câmeras, como serviços de inteligência e maior monitoramento por circuito fechado de televisão em dias de comissão. Não é só aquela equipe que aparece ali na frente ali da sala e cuida da chegada dos depoentes e tal. Tem todo um trabalho de bastidores, que é feito pela nossa inteligência, pelo pessoal que trabalha no administrativo em relação ao levantamento de informações, o credenciamento das pessoas que trabalham na sala da CPI porque tem um crachá próprio, é feito também um maior controle em relação à questão de monitoramento por CFTV. Isso tudo contribui para o sucesso do trabalho. Sobre as medidas de segurança relacionadas à pandemia, Alex esclareceu que além da orientação para o uso de máscaras por todos os presentes, é feito um controle para garantir o distanciamento social e a circulação de ar dentro da sala da comissão. A gente enxugou ao máximo a quantidade de pessoas que podem entrar de acordo com o tamanho da CPI. A sala onde está se realizando a comissão, que é a sala da CCJ, é uma das maiores salas de comissões que a gente tem, isso faz com o que o público que precisa mesmo ter acesso à sala fique mais disperso lá dentro. E as janelas da comissão tem sido sempre mantidas abertas e as portas também, diferente de outras ocasiões de CPI que a gente mantinha as portas fechadas. Além dos onze senadores titulares e sete suplentes, têm acesso à sala o secretário da CPI, equipes de áudio e vídeo, e um assessor parlamentar de cada partido com representação na Casa.  Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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