À CPI, deputado defende imunidade de rebanho e se posiciona contra lockdown
O deputado, que faria parte do chamado gabinete paralelo, confirmou encontros frequentes com o presidente Bolsonaro e convergências sobre a condução da pandemia. Mas negou a existência de um assessoramento paralelo.
Transcrição
LOC: NA CPI DA PANDEMIA, DEPUTADO DEFENDE A IMUNIDADE DE REBANHO E SE OPÕE AO ISOLAMENTO SOCIAL.
LOC: SENADORES FAZEM UM MINUTO DE SILÊNCIO EM HOMENAGEM AOS MAIS DE 500 MIL MORTOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC (0622 HÉRICA T: /): Antes de ouvirem o deputado Osmar Terra, do MDB gaúcho, os integrantes da CPI da Pandemia homenagearam com um minuto de silêncio os mais de 500 mil mortos pela covid-19. Em seu depoimento, ele reafirmou posicionamento contrário ao lockdown. Disse que o vírus se espalha dentro de casa. Osmar Terra considera que a pandemia se encerrará com o maior número de contaminados e vacinados.
(Osmar) Olha a curva da Inglaterra, a Inglaterra está terminando, provavelmente, está na imunidade de rebanho. Por causa da vacina? Não. Quando essa curva mais alta cresceu não tinha em 2% da população vacinada na segunda dose. Então, o que fez cair? Foi que tinha tanta gente com anticorpo. Mas não estou defendendo que se deixe as pessoas se contaminarem. Estou constatando o que aconteceu.
REP: Ao citar o caso de Manaus, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, discordou da tese de imunidade de rebanho.
(Omar) imunização de rebanho, para mim, não sou médico, vai lá, te infecta, os fortes sobreviverão, os fracos morrerão, é isso que é a imunização de rebanho. E é isso que o próprio Presidente disse:
