Senado aprova MP que elevou salário mínimo para R$ 1.100 em janeiro — Rádio Senado
Medida Provisória

Senado aprova MP que elevou salário mínimo para R$ 1.100 em janeiro

27/05/2021, 20h26 - ATUALIZADO EM 27/05/2021, 20h26
Duração de áudio: 01:35
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 O Senado aprovou nesta quinta-feira (27) a medida provisória 1.021/20, que aumentou o salário mínimo para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro. Em relação ao valor anterior, R$ 1.045, o reajuste é de 5,26%. De acordo com cálculos do Ministério da Economia, o impacto líquido de cada R$ 1 somado ao salário mínimo será de R$ 315,4 milhões nas contas do governo federal. Os R$ 55 a mais significam impacto de R$ 17,3 bilhões.

Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU A MEDIDA PROVISÓRIA QUE ELEVOU O SALÁRIO MÍNIMO PARA MIL E CEM REAIS EM JANEIRO. LOC: A ATUALIZAÇÃO CORRESPONDE À VARIAÇÃO DA INFLAÇÃO NO ANO PASSADO. REPÓRTER PEDRO PINCER. TÉC: O Senado aprovou nesta quinta-feira a Medida Provisória que aumentou o salário mínimo para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro. Em relação ao valor anterior, R$ 1.045, o reajuste é de 5,26%. De acordo com cálculos do Ministério da Economia, o impacto líquido de cada R$ 1 somado ao salário mínimo é de R$ 315,4 milhões nas contas do governo federal. Os R$ 55 a mais significam impacto de R$ 17,3 bilhões. Segundo o Poder Executivo, o valor arredondado na MP corresponde à variação da inflação medida pelo INPC de janeiro a novembro do ano passado mais projeção para a taxa em dezembro de 2020. O relator, Luiz do Carmo, do MDB de Goiás, disse que a pandemia impediu o governo de oferecer um valor maior (Luiz do Carmo) Prestigia-se, ademais, o princípio da busca do pleno emprego, que rege a Ordem Econômica. Em uma crise histórica causada pela pandemia, com grave queda do nível de ocupação, haveria riscos significativos ao emprego de camadas mais vulneráveis da população se um parâmetro desproporcional fosse escolhido para reajustar o salário mínimo. Desde o ano passado, não há regra definida para o reajuste do salário mínimo, e assim o governo Bolsonaro tem aplicado apenas a correção pela inflação. Entre 2007 e 2018, reajustes reais consideravam a variação do PIB de dois anos antes. A medida segue para promulgação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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