Secretária diz que não houve hackeamento em aplicativo, apenas extração de dados — Rádio Senado
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Secretária diz que não houve hackeamento em aplicativo, apenas extração de dados

A secretaria do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro afirmou nesta terça-feira (25) que a plataforma TrateCov não foi lançada oficialmente, e que era somente um protótipo. Ela confirmou que sua Secretaria foi a responsável por essa iniciativa e esclareceu que o aplicativo não foi hackeado. Segundo ela, o que houve foi uma extração de dados indevida, feita por um jornalista. O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), solicitou o código fonte original da plataforma e os parâmetros que estavam contidos na versão original.

25/05/2021, 12h02 - ATUALIZADO EM 25/05/2021, 12h03
Duração de áudio: 01:37
Ministério da Saúde/Facebook

Transcrição
LOC: A SECRETARIA DE SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, MAYRA PINHEIRO, AFIRMOU QUE A PLATAFORMA TRATECOV NÃO FOI LANÇADA OFICIALMENTE, MAS SOMENTE UM PROTÓTIPO. ELA CONFIRMOU QUE A SUA SECRETARIA FOI A RESPONSÁVEL POR ESSA INICIATIVA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) A secretaria do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro afirmou que a plataforma TrateCov não foi lançada oficialmente, mas somente um protótipo. Ela confirmou que a sua secretaria foi a responsável por essa iniciativa: (Mayra Pinheiro ) Ela foi lançada na sua versão prototípica no dia onze, entre os dias onze e vinte, nós estávamos cadastrando os médicos pra que eles pudessem com o número do CRM utilizar, que só seria utilizada médicos, na madrugada do dia vinte. Sobre isso? Houve a extração indevida dos dados dessa plataforma. Sobre isso. Então, vossa excelência diria que os parâmetros do vieram aqueles estabelecidos na nota informativa, número dezessete, dois mil e vinte. A referência da plataforma é a nota orientativa, os parâmetros que o senhor fala, que é usado é o Androcov, é um estudo internacional. (Renan Calheiros) Em que data esse aplicativo foi colocado no ar? E porque foi retirado poucos dias depois do seu lançamento? (Mayra Pinheiro ) Ele não foi colocado no ar. Foi apresentado uma versão prototípica dele. O que foi feito foi uma extração indevida na madrugada do dia vinte por um jornalista. ele fez uma cópia da capa inicial dessa plataforma, abrigou nas redes sociais dele e começou a fazer simulações fora de qualquer contexto epidemiológico e causando prejuízos à sociedade. (Repórter) Mayra afirmou que o responsável pelo uso indevido da plataforma é o jornalista Rodrigo Menegat. A secretária afirmou que não houve hackeamento, mas extração de dados. Renan pediu para Mayra o código fonte original da plataforma e os parâmetros que estavam contidos na versão original.

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