Bolsonaro conversou com Pfizer dois meses depois de carta da farmacêutica

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LOC: FÁBIO WAJNGARTEN AFIRMA EM CPI QUE INFORMOU BOLSONARO SOBRE CARTA DA PFIZER APÓS SABER DE FALTA DE RESPOSTA EM RELAÇÃO À CORRESPONDÊNCIA QUE OFERECIA VACINAS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) O ex-secretário de comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten, afirmou que colocou o presidente Jair Bolsonaro em contato com representantes da Pfizer logo após saber da falta de resposta de carta oferecendo imunizantes, ainda em novembro de 2020, dois meses após o recebimento da correspondência: (Fábio Wajngarten) Nesse exato momento em que o presidente da Pfizer me ligou eu subi para o gabinete do presidente. Eu peguei autorização com o ajudante, com o ajudante de ordens, peguei ajudante de ordens, pedi autorização que por volta depois do almoço, das quatorze e trinta eu falei, presidente, estou com o presidente da Pfizer na linha, ele despachava com o ministro Paulo Guedes, nesse momento. Ministro Paulo Guedes se fala, abre aspas, é esse o caminho, é esse o caminho, o caminho são as vacinas. Fecha aspas. Paulo Guedes, ministro Paulo Guedes, conversa rapidamente com o presidente da Pfizer e, e o presidente escreve num papel ANVISA, uma vez aprovado pela ANVISA, nós vamos comprar todas as vacinas. Uma conversa breve, uma conversa rápida, desligou, cumprimentou e eu desci, voltei pra minha sala (Repórter) O presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, afirmou que os demais destinatários da carta em setembro de 2020 também devem explicações: (Omar Aziz) o Paulo Guedes tinha carta. Por que que não tratou isso em setembro pro presidente? O vice-presidente moral tinha carta, por que que não tratou com o Presidente? (Repórter) Fábio Wajngarten afirmou que a informação da carta da Pfizer foi repassada a ele por Marcelo de Carvalho, dono da RedeTV.