Presidente da Anvisa reconhece dificuldades para chegada de insumos da China
A vinda de insumos da China e o impacto de declarações do presidente Jair Bolsonaro no atraso na chegada de recursos foram temas de perguntas do relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL) ao diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. O dirigente, que presta depoimento na comissão nesta terça-feira (11), admitiu a existência de problemas para a chegada dos insumos, mas disse não ter informações sobre as causas dos atrasos.
Transcrição
LOC: O RELATOR DA CPI DA PANDEMIA QUESTIONOU AO DIRETOR-PRESIDENTE DA ANVISA, ANTÔNIO BARRA TORRES, SOBRE O IMPACTO DE DECLARAÇÕES DE JAIR BOLSONARO EM RELAÇÃO À CHINA E AO ATRASO DE INSUMOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
(Repórter) A vinda de insumos da China e o impacto de declarações do presidente Jair Bolsonaro no atraso na chegada de recursos foram temas de perguntas do relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, ao diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres:
(Renan Calheiros) Existem problemas com medicamentos, vacinas, insumos, equipamentos, outros produtos de origem chinesa submetidos à Anvisa?
(Repórter) Barra Torres respondeu que há atrasos no envio dos insumos:
(Barra Torres) Sim, temos visto problemas pontuais que têm acontecido de demora de entrega de tanto pra Coronavac e até mesmo da Astrazeneca, porque também recebe insumos vindos da China. A resposta é sim, tem havido.
(Renan Calheiros) Mas eu falo especificamente criados em função de impactos, de declarações do presidente da República, seus filhos e do ex-chanceler?
(Barra Torres) Eu não tenho informação do nexo causal.
(Repórter) Barra Torres ainda afirmou que Índia e China respondem por mais da metade dos recursos farmacêuticos distribuídos neste momento.
