Deixar de tomar a segunda dose da vacina gera imunidade mais baixa e menos duradoura — Rádio Senado
Pandemia

Deixar de tomar a segunda dose da vacina gera imunidade mais baixa e menos duradoura

Mais de um 1,5 milhão de brasileiros não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19. É o chamado abandono vacinal, com piores índices em São Paulo, Bahia e Rio. Para o senador Wellington Fagundes (PL-MT), deixar de tomar a dose, além de não gerar imunidade completa no vacinado, coloca em risco toda a população. Nilda Gondim (MDB-PB) cobrou uma campanha de conscientização. 

16/04/2021, 14h55 - ATUALIZADO EM 16/04/2021, 19h35
Duração de áudio: 02:20
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Transcrição
LOC: UM MILHÃO E MEIO DE BRASILEIROS NÃO VOLTARAM PARA TOMAR A SEGUNDA DOSE DA VACINA ATÉ A DATA MARCADA. LOC: SAIBA POR QUE É IMPORTANTE GARANTIR A PROTEÇÃO COMPLETA CONTRA A COVID-19 NA REPORTAGEM DE MARCELLA CUNHA (Repórter) Mais de um milhão e meio de brasileiros tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19, mas não voltaram para a segunda dose. É o chamado abandono vacinal, com piores índices registrados em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. Para alcançar a eficácia observada nos estudos, é importante seguir o cronograma à risca. A vacina da Oxford Aztrazeneca exige duas doses com intervalo de até três meses. Já a Coronavac deve ser reforçada entre 14 e 28 dias após a primeira imunização. Segundo imunologistas, deixar de tomar a segunda dose da vacina gera imunidade mais baixa e menos duradoura. Além de não garantir a imunidade do vacinado, tomar apenas uma dose da vacina prejudica a proteção coletiva e ainda facilita o surgimento de novas variantes do vírus. O relator da comissão que acompanha as ações de combate à pandemia, senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, alertou que deixar de tomar a segunda dose do imunizante é um fator de risco. (Wellington Fagundes) Não foram receber a segunda dose, mesmo essa vacina estando reservada para aquelas pessoas que tomaram a primeira dose. Isso para mim é um absurdo. Uma pessoa que já recebeu a primeira dose poder levar um risco a sua própria vida e até de milhares de pessoas no Brasil. (Repórter) Já a senadora Nilda Gondim, do MDB da Paraíba, pediu que o assunto seja tratado em campanhas publicitárias para conscientizar a população da importância da segunda dose. (Nilda Gondim) Vale lembrar que essas pessoas que não tomaram a segunda dose continuam vulneráveis ao Covid-19. Uma campanha pelos veículos dos canais da mídia que possui o Senado para alcançar uma audiência no Brasil, pedindo e apelando para que as pessoas tomem essa vacina. (Repórter) Alguns países adotaram formas de lembrar as pessoas sobre a data da segunda dose por mensagens de texto ou e-mail. O Ministério da Saúde estuda uma maneira de encontrar quem tomou apenas a primeira vacina. É importante lembrar que, mesmo fora do prazo, a segunda dose deve ser tomada.

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