Governo cria um comitê nacional de enfrentamento à pandemia — Rádio Senado
Pandemia

Governo cria um comitê nacional de enfrentamento à pandemia

Por sugestão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê nacional de enfrentamento à pandemia, que definirá ações a serem adotadas em todo o país. Rodrigo Pacheco, que será o porta-voz dos governadores, voltou a cobrar o protagonismo do governo federal por meio do Ministério da Saúde. Ele avalia que o comitê deverá priorizar a oferta de leitos, oxigênio e vacinas. Segundo Pacheco, caberá ao Supremo Tribunal Federal orientar o comitê para evitar a judicialização das medidas.

24/03/2021, 13h42 - ATUALIZADO EM 24/03/2021, 18h10
Duração de áudio: 02:22
Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: POR SUGESTÃO DO SENADO, O GOVERNO CRIA UM COMITÊ NACIONAL PARA DEFINIR AÇÕES CONJUNTAS E MONITORAR O AGRAVAMENTO DA PANDEMIA. LOC: ENTRE AS PRIORIDADES DESSA COORDENAÇÃO ESTÃO O ATENDIMENTO ADEQUADO AOS PACIENTES E A OFERTA DE VACINAÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Após reunião entre os chefes de Poderes, da Procuradoria-Geral da República e do Tribunal de Contas da União, além de representantes dos governadores, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê nacional para monitorar o agravamento da pandemia e estabelecer ações a serem adotadas em todo o País. Segundo ele, os encontros semanais contarão com a participação de especialistas. O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a definição de protocolos nacionais e defendeu a vacinação ampla e o fortalecimento do SUS. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um dos defensores desse comitê, voltou a cobrar o protagonismo do governo federal. (Rodrigo Pacheco) Essa união significa um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, já com a compreensão de que medidas precisam ser urgentemente tomadas e sob a liderança política neste pacto nacional do senhor presidente da República haver a liderança técnica, contundente e urgente do Ministério da Saúde através do doutor Marcelo Queiroga. (Repórter) Rodrigo Pacheco, que será o porta-voz dos governadores, antecipou as medidas que serão priorizadas pelo comitê nacional para reduzir o número de mortos e contaminados, assegurar o atendimento aos pacientes e ofertar as vacinas. (Rodrigo Pacheco) Medidas como a participação da iniciativa privada, a ampliação de leitos de UTI, a solução dos problemas de oxigênio e de insumos e de medicação e fundamentalmente a política do Ministério da Saúde para a vacinação do povo brasileiro, que exige mais do que nunca a colaboração de todos os Poderes, todas as instituições da sociedade e da imprensa para que consigamos alargar a escala da vacinação no Brasil. (Repórter) O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, disse que a corte vai orientar o comitê em relação a decisões que poderão ser judicializadas. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reafirmou a votação rápida de projetos relacionados à pandemia. E o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou ainda o empenho agora do governo federal em busca de vacinas nos países onde há estoques não usados e de transferência de tecnologia para a produção do imunizante no País.

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