Consumidores brasileiros se sentem desrespeitados, aponta pesquisa do IDEC — Rádio Senado
Direito do consumidor

Consumidores brasileiros se sentem desrespeitados, aponta pesquisa do IDEC

No mês do Consumidor, o Instituto de Defesa do Consumidor divulgou pesquisa que mostra a percepção dos brasileiros em relação à compra e venda de produtos e ao setor de serviços. A maioria se sente desrespeitada. Um estudo da Consultoria do Senado mostrou o impacto da pandemia nas relações de consumo e detalhou as ações legislativas sobre o tema no ano passado.

16/03/2021, 15h10 - ATUALIZADO EM 16/03/2021, 15h11
Duração de áudio: 02:08
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Transcrição
LOC: PESQUISA DO IDEC DEMONSTRA QUE MAIORIA DOS CONSUMIDORES SE SENTEM DESRESPEITADOS. LOC: ESTUDO DA CONSULTORIA DO SENADO APONTA QUE PANDEMIA TEVE IMPACTO SIGNIFICATIVO NAS RELAÇÕES DE CONSUMO NO PAÍS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE (Repórter) Uma pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor com 1140 brasileiros aponta que maioria, 67%, já se sentiram desrespeitados em alguma relação de compra e venda de produtos ou contratação de serviços. Entre as queixas estão a dificuldade de cancelamento, devolução, cobranças indevidas e a falta da nota fiscal. Para a diretora-executiva do Idec, Teresa Liporace, os consumidores estão cada vez mais atentos a situações como essas e buscam alternativas. (Teresa – 29” - Esse desrespeito aos direitos que se repete, ele acontece assim de forma reiterada, é muito negativa para as empresas. Porque um consumidor insatisfeito com o fornecedor, ele não retorna, ele já aprendeu que ele tem o poder de escolha. Para ele é muito ruim ter essa experiência negativa nessa relação de consumo e, certamente, ele vai compartilhar essa experiência com amigos e familiares e isso não é bom é para os fornecedores. (Repórter) A consultora do Senado Beatriz Simas Silva também apresentou um estudo relacionado ao consumo, mas focado no período da pandemia. Ela ressaltou que, assim como os consumidores enfrentaram diversos percalços, as empresas também passaram por desafios, com alguns setores ainda mais prejudicados. (Beatriz Simas Silva) A gente observa que um dos primeiros impactos foi sobre o setor aéreo e de turismo. Com fechamento das fronteiras e implementação das medidas de lockdown em diversas cidades, voos foram cancelados, os consumidores precisaram escolher entre remarcar viagens ou pleitear o cancelamento definitivo. No setor cultural também, né? Houve a necessidade de restringir as aglomerações, isso levou ao cancelamento de inúmeros eventos e também a necessidade de se discutir formas de compensar os consumidores afetados. (Repórter) O estudo da consultora Beatriz Simas Silva pode ser acessado em senado.leg.br/publicacoes, sem o cedilha e o til, no link estudos legislativos.

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