Presidentes do Senado e da Câmara anunciam votação da Reforma Tributária no segundo semestre — Rádio Senado
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Presidentes do Senado e da Câmara anunciam votação da Reforma Tributária no segundo semestre

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciaram a votação da Reforma Tributária em até oito meses. Segundo eles, a Comissão Mista deverá apresentar uma proposta consensual que simplifique o pagamento de impostos e não comprometa as contas públicas. Pacheco e Lira também vão se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutirem a retomada do auxílio-emergencial. As informações são da repórter Hérica Christian.

04/02/2021, 15h35 - ATUALIZADO EM 04/02/2021, 15h35
Duração de áudio: 01:34
Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: PRESIDENTES DO SENADO E DA CÂMARA ANUNCIAM VOTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO SEGUNDO SEMESTRE. LOC: OS DOIS TAMBÉM VÃO SE REUNIR COM O MINISTRO DA ECONOMIA PARA DISCUTIREM A RETOMADA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP de Alagoas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, anunciou que a Reforma Tributária será votada em até oito meses. Segundo ele, caberá ao deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, apresentar um relatório com as conclusões da Comissão Mista para então ser votado pela Câmara e pelo Senado. Segundo Rodrigo Pacheco, o sistema de cobrança e pagamento de impostos deverá ser simplificado. (Pacheco) Uma reforma tributária que seja a mais justa possível e que entregue ao país um sistema de arrecadação mais simplificado, menos burocratizado, com mais justiça social, não inibindo o setor produtivo do Brasil. Esses eram os objetivos de mérito da Reforma Tributária. REP: Os presidentes do Senado e da Câmara já solicitaram uma audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutirem a retomada do auxílio emergencial. Segundo Rodrigo Pacheco, antes da votação de qualquer projeto, o Congresso Nacional precisa conhecer os números para evitar uma piora nas contas públicas. (Pacheco) Conversei ao telefone com o ministro Paulo Guedes para começarmos a discutir efetivamente a compatibilização da necessidade de termos uma assistência social com a responsabilidade fiscal e obviamente temos que discutir com a equipe econômica do governo federal para entendermos os fundamentos econômicos e as possibilidades que se tem. REP: Os presidentes do Senado e da Câmara definiram ainda como prioridades a chamada PEC Emergencial e a Reforma Administrativa para a redução de gastos no setor público. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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