Reguffe defende correção da tabela do IR
Não corrigir a tabela do Imposto de Renda é aumentar a carga tributária de maneira disfarçada. O alerta é do senador Reguffe (Podemos-DF). Reguffe é autor de projeto de lei (PLS 355/2015) que corrige os limites de isenção da tabela do Imposto de Renda pela inflação do ano anterior mais 1%. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: NÃO CORRIGIR A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA É AUMENTAR A CARGA TRIBUTÁRIA DE MANEIRA DISFARÇADA.
LOC: O ALERTA É DO SENADOR REGUFFE, DO PODEMOS DO DISTRITO FEDERAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Reguffe, senador do Podemos do Distrito Federal, reclama que desde 2015 a tabela do Imposto de Renda não é corrigida. E que as perdas diante da inflação nos últimos 25 anos já superam os 100%. Reguffe explica que o correto seria deixar isentos de imposto não quem tem renda hoje de 1900 reais, mas sim de 3 mil e 800 reais.
(Reguffe) E isso vale para as faixas posteriores. Quem ganha 4 mil reais, que paga hoje 263,87 reais pagaria 8,88. Então todos os anos o governo faz isso. Passa o tempo, se discute no início do ano se vai corrigir, não se corrige os limites de isenção da tabela e os assalariados brasileiros estão pagando mais impostos do que deveriam.
(Repórter): O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que não corrigir a tabela é tributar de forma oculta. Mas o ministro explicou que passar a faixa de isenção de 1900 para 3 mil reais provocaria uma perda na arrecadação de 22 bilhões de reais. Reajustando as demais faixas o buraco seria de 36 bi. Reguffe é autor de projeto de lei que corrige os limites de isenção da tabela do Imposto de Renda pela inflação do ano anterior mais 1%.
PLS 355/2015