Verão requer cuidados para evitar o câncer de pele — Rádio Senado
Saúde

Verão requer cuidados para evitar o câncer de pele

A chegada do verão no Hemisfério Sul pede atenção para a proteção contra os raios solares. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. Porém, quando diagnosticado em estágio inicial, as chances de cura são de 90%. Entre os sintomas da doença, estão manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas e pintas ou sinais com formatos irregulares e mais de uma cor, que mudam rapidamente de tamanho e aparência.  Mais informações sobre a prevenção e o tratamento da doença podem ser obtidas na página da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

28/12/2020, 16h58 - ATUALIZADO EM 28/12/2020, 16h58
Duração de áudio: 02:55
saopaulo.sp.gov.br

Transcrição
LOC: A CHEGADA DO VERÃO NO HEMISFÉRIO SUL PEDE ATENÇÃO PARA A PROTEÇÃO DA PELE CONTRA OS RAIOS SOLARES LOC: O CÂNCER DE PELE É O MAIS FREQUENTE NO BRASIL E NO MUNDO. QUANDO DIAGNOSTICADO EM ESTÁGIO INICIAL, AS CHANCES DE CURA SÃO DE 90%. REPÓRTER REGINA PINHEIRO TÉC: Férias, calor, sol, praia, piscina: a combinação perfeita para a exposição em excesso da pele ao sol. Mas é preciso atenção, pois, conforme o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, do Ministério da Saúde, o câncer de pele é o tipo de maior incidência no Brasil, responsável por 27% de todos os tumores malignos, sendo causado principalmente pelo contato prolongado e repetido com os raios solares, sem uso de protetor. O médico dermatologista Alessandro Guedes explica porque é necessário ter cuidado redobrado com a pele nesta época do ano. (Alessandro) A gente está numa época de sol muito intenso. E acompanhado a isso é uma época em que os raios solares começam a incidir de uma forma mais acentuada naquele horário de dez as quatro. E é justamente esse sol que incide de dez da manhã as quatro da tarde que é o sol rico em raio ultravioleta B, que é um dos raios mais causadores de câncer que a gente pode ter. (Rep) O efeito nocivo do sol é cumulativo, por isso, os sintomas do câncer de pele podem aparecer anos depois da exposição aos raios solares. O alto contato com o sol na infância e adolescência pode fazer com que se desenvolva a doença aos quarenta anos. O médico Alessandro Guedes alerta para a prevenção. (Alessando) O cuidado principal é tentar evitar atividades que nos exponham muito ao sol nesse período de 10 da manhã até as 4 da tarde. Isso já diminuiria bastante a incidência de câncer de pele nos anos futuros. Caprichar no uso de protetor solar, se possível nas áreas expostas, filtro solar que tenha proteção contra raio ultravioleta A e B, de 50 pra cima (Rep) Outros fatores de risco para a doença são ter peles e olhos claros, ser albino ou ter vitiligo. O Inca estima em 185 mil os novos casos de câncer de pele para o triênio 2020/2022. O câncer de pele pode causar desde deformidades até a morte. Entre os sintomas estão manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas e presença de pintas ou sinais com formatos irregulares e mais de uma cor, que mudem de tamanho e aparência rapidamente. Se estiver com algum desses sintomas, o paciente deve procurar um médico dermatologista. Mais informações podem ser acessadas na página da Sociedade Brasileira de Dermatologia em sbd.org.br. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro

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