Senado participa de campanha pelo fim da violência contra a mulher — Rádio Senado
Combate à Violência contra Mulher

Senado participa de campanha pelo fim da violência contra a mulher

O Senado participa da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. No Brasil, a iniciativa dura 21 dias para incorporar o Dia da Consciência Negra. A partir desta sexta-feira (20), haverá debates no Congresso Nacional a respeito da saúde da mulher negra na pandemia, políticas de gênero e dos danos causados pelo contraceptivo Essure. Senadoras lembraram que a pauta não deve ser exclusividade das congressistas e pediram a participação de toda a sociedade.  A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado. 

19/11/2020, 15h56 - ATUALIZADO EM 20/11/2020, 09h33
Duração de áudio: 02:42
Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Transcrição
LOC: COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA A CAMPANHA DEZESSEIS DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. LOC: A MOBILIZAÇÃO MUNDIAL É ANTECIPADA NO BRASIL PARA COINCIDIR COM O DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA E DISCUTIR A DUPLA VULNERABILIDADE DA MULHER NEGRA. NA REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA: TÉC: O Senado participa da campanha mundial 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Mais de 150 países fazem parte da mobilização, com início no dia 25 de novembro. No Brasil, a campanha dura 21 dias porque foi antecipada para o dia 20 de novembro para coincidir com o Dia Nacional da Consciência Negra. Em 2020, o foco serão mulheres negras, encarceradas, que enfrentam litígios judiciais e vítimas de assédio e de violência doméstica. A mobilização também vai incluir meninas submetidas ao casamento infantil e mães de crianças autistas. Para a senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, essa não deve ser uma pauta apenas das mulheres congressistas, mas de toda a sociedade. (Leila) Aqui no Congresso Nacional temos sancionado leis que aprimoram a Lei Maria da Penha. Eu inclusive fui relatora de duas. Mas a gente percebe que ainda é insuficiente para barrar a ação desses covardes. (REP) Já a senadora Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, defendeu que o problema não são as leis, mas a culpabilização das vítimas. (Mara) Leis não faltam, inclusive a Lei Maria da Penha é considerada uma das três melhores do mundo no combate à violência contra a mulher. Reconhecer que muitos abusos vem disfarçados de uma pretensa diversão, não se calar diante dos amigos, talvez seja o primeiro passo para alcançarmos uma sociedade menos sexista e violenta. (REP) A senadora Zenaide Maia, do Podemos do Rio Grande do Norte, lembrou que o objetivo da campanha é compartilhar conhecimentos para prevenir a violência contra a mulher e é promovida tanto pelo poder público como pela sociedade civil. (Zenaide) Como mulher, como cidadã, como senadora presidente da comissão mista de combate à violência contra a mulher, vamos continuar nesse enfrentamento, sensibilizando a sociedade a dizer não a qualquer tipo de violência contra a mulher. (REP) No Congresso Nacional, haverá um debate no dia 20 sobre a saúde da mulher negra na pandemia. A programação vai até o dia 10 de dezembro, quando haverá a entrega da premiação do concurso de vídeos sobre a Lei Maria da Penha. Entre os temas que serão discutidos estão: política de gênero, violência institucional e contra vulneráveis e os danos causados pelo contraceptivo Essure. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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