Para Guedes, Brasil está preparado para eventual 2ª onda de covid-19 — Rádio Senado
Pandemia

Para Guedes, Brasil está preparado para eventual 2ª onda de covid-19

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29) que o Brasil está mais preparado para uma segunda onda de covid-19, mas o cobertor de recursos está mais curto. O ministro participou de reunião com deputados e senadores da comissão criada para acompanhar os gastos federais relacionados ao novo coronavírus. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

29/10/2020, 17h53 - ATUALIZADO EM 30/10/2020, 07h49
Duração de áudio: 01:31
Reprodução/TV Senado

Transcrição
LOC: O BRASIL ESTÁ MAIS PREPARADO PARA UMA SEGUNDA ONDA DE COVID. MAS O COBERTOR DE RECURSOS ESTÁ MAIS CURTO. LOC: FOI O QUE DISSE O MINISTRO DA ECONOMIA, PAULO GUEDES, A DEPUTADOS E SENADORES DA COMISSÃO CRIADA PARA ACOMPANHAR OS GASTOS FEDERAIS RELACIONADOS AO NOVO CORONAVÍRUS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: Senadores e deputados se mostraram preocupados com a segunda onda da covid-19 na Europa. O deputado Felício Laterça, do PSL do Rio de Janeiro, quis saber se o Brasil estaria preparado. (Felício): Quais os riscos à sustentabilidade fiscal de, numa eventual segunda onda da pandemia, serem realizados gastos públicos acelerados como os que fizemos recentemente no País? E qual seria o espaço fiscal para a realização de gastos públicos no contexto de um alongamento da pandemia ou mesmo de uma segunda onda? (Repórter): O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que a pandemia levou a dívida do país a praticamente 100% do PIB. Por isso há menos espaço para medidas econômicas de socorro. Mas que, no momento, ainda estamos no plano A - a doença recuando e a economia reaquecendo. (Guedes): Claro, se vier essa segunda onda lá na frente, o nosso fôlego fiscal estará substancialmente mais curto, teremos que aprofundar as medidas, mas não é o que estamos vendo agora; estamos vendo o contrário: uma consolidação da retomada, o Brasil voltando devagar. (Repórter): Guedes pediu o apoio do Congresso para medidas como a PEC Emergencial, mudanças na Lei de Falências, autonomia do Banco Central e a PEC do Pacto Federativo, com alguma salvaguarda para situações de calamidade pública. Essas propostas, na avaliação do ministro, vão determinar a velocidade da retomada do crescimento econômico e uma maior folga nas contas. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PEC 186/2019 (PEC Emergencial) PEC 188/2019 (PEC Pacto Federativo) PLP 19/2019 (Autonomia do BC)

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