Conselho Nacional de Educação aprova o ensino remoto até o fim de 2021 — Rádio Senado
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Conselho Nacional de Educação aprova o ensino remoto até o fim de 2021

O Conselho Nacional de Educação aprovou uma resolução que permite o ensino remoto até o fim de 2021. O documento também recomenda que não haja reprovações e que os dois anos letivos sejam unificados, para possibilitar a reposição de aulas entre as séries. O vice-presidente da Comissão de Educação do Senado, Flavio Arns (Podemos-PR), elogiou a orientação para que a retomada das aulas seja gradual e acordada entre a família e a escola. A reportagem é de Roberto Fragoso, da Rádio Senado.

13/10/2020, 20h31 - ATUALIZADO EM 14/10/2020, 09h32
Duração de áudio: 01:45
Aluno acompanhando aula pelo celular.
Foto: Governo do Piauí

Transcrição
LOC: O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO APROVOU UMA RESOLUÇÃO QUE PERMITE O ENSINO REMOTO ATÉ O FIM DE 2021. LOC: O DOCUMENTO TAMBÉM RECOMENDA QUE NÃO HAJA REPROVAÇÕES E QUE OS DOIS ANOS LETIVOS SEJAM UNIFICADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: O uso do ensino remoto na educação básica, que estava autorizado até 31 de dezembro deste ano, pode ser estendido por todo o calendário de 2021. A resolução do Conselho Nacional de Educação que permite a continuidade dessa modalidade de ensino recomenda ainda que as escolas não reprovem os estudantes em 2020 e sugere também que se adotem anos letivos contínuos. Isso significa juntar a série atual com a próxima, possibilitando aumentar a carga horária e os dias de aulas em 2021 para fazer reposição das atividades perdidas em 2020, no contraturno ou em dias que não fazem parte do cronograma letivo. O vice-presidente da Comissão de Educação do Senado, Flavio Arns, do Podemos do Paraná, lembrou que a permissão para o ensino remoto não quer dizer que todas as aulas ficarão suspensas, onde houver liberação das autoridades de saúde, o ensino já está voltando a ser presencial, com medidas de segurança como redução do número de alunos, distanciamento social, higienização e uso de máscaras. Ele elogiou a orientação para que a retomada das aulas seja gradual e acordada entre a família e a escola. (Flávio Arns) Tem que haver um amplo entendimento na sociedade, com professores, profissionais da educação, profissionais da saúde, os pais. Um diálogo permanente, porque a situação de retorno às aulas vai continuar durante algum tempo. Tentando se achar soluções, caminhos, para as dificuldades que aconteceram. E isso exige de todos nós entendimento. Nos sentarmos, escutarmos, vermos a situação de cada escola, de cada família, de cada criança. (Repórter) A resolução recomenda ainda que as escolas não deem faltas aos alunos, que as provas sejam facultativas, que seja permitido aos sistemas de ensino criar um quarto ano no ensino médio para os alunos que quiserem voltar a estudar para recuperar o conteúdo não visto em 2020. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso. -

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